
Não se intoxique
(brpress) - Riscos de intoxicação alimentar aumenta nesta época do ano e cuidados minimizam problemas gastrointestinais.
(brpress) – A indisposição acompanhada de vômitos, dores de estômago e diarréia pode estar ligada à alimentação. Trata-se de uma experiência desagradável, que dura um ou dois dias. Porém pode ser perigosa para crianças, idosos ou pessoas com imunidade comprometida, como gestantes.
No verão, o número de casos é ainda maior visto que muitos viajam e costumam fazer suas refeições na areia da praia ou em barraquinhas. O cuidado deve ser redobrado e é necessário prestar muita atenção nos alimentos que serão consumidos.
Intoxicação alimentar é o nome que se dá aos sintomas que um indivíduo experimenta depois de ingerir alimentos contaminados por parasitas, bactérias, bolores e toxinas produzidas por estes microorganismos.
Aspecto normal
Diferente do imaginado, as pessoas não chegam a ingerir um alimento que está notoriamente estragado. Muito pelo contrário, a comida que realmente provoca a intoxicação quase sempre tem aparência, cheiro e gosto normais.
Segundo a nutricionista Regina Serrano, a intoxicação mais frequente se dá por três tipos de bactérias. “Pode ser com as salmonelas, clostrídios e estafilococos, e cada uma delas se desenvolvem em um determinado tipo de alimento, produzindo um conjunto diferente de sintomas”.
Salmonela
A mais comum dentre as três é a intoxicação por salmonela, que pode ser transmitida por qualquer alimento, mas é encontrada principalmente em ovos, leite e carnes.
A combinação tempo versus calor cria condições perfeitas para o crescimento das bactérias. Alguns alimentos, se não preservados em local e temperatura adequados, correm o risco de contaminação. “Principalmente nesta época de muito calor, os alimentos estragam com facilidade e o consumidor deve selecionar criteriosamente o que vai comer para não passar mal”, afirma Dra. Regina.
Metamorfose ambulante
Alimentos comprados de ambulantes ou de barracas de praia são sempre arriscados, principalmente quando não se sabe as condições de higiene de seu preparo. Além disso, vendedores ambulantes de praia, com alimentos dentro de cestos expostos ao calor, correm o risco de estarem vendendo um alimento que se deteriorou pelo tempo de exposição fora da geladeira.
Outro cuidado que se deve adotar segundo Dra. Regina, é com a água e o gelo consumido em bebidas. “Para curtir o verão sem passar mal, o ideal é fazer uma alimentação leve e beber bastante líquido. Quando sua procedência é desconhecida, é melhor não utilizá-los e em alguns lugares é preferível consumir bebidas industrializadas, como sucos e águas de coco”, finaliza.