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Anna Muylaert estreia telefilme

(brpress) – Neste sábado (12/12), às 23h30, a TV Cultura exibe Para Aceitá-la, Continue na Linha, último e inédito filme da diretora de Durval Discos e É Proibido Fumar, que fala com exclusividade à brpress. Por Felipe Kopanski.

(brpress) – Depois de lançar na última semana o filme É Proibido Fumar, Anna Muylaert terá o seu mais recente e inédito trabalho apresentado nas telas da TV Cultura. Produzido pela África Filmes e Gullane Entretenimento, o telefilme Para Aceitá-la, Continue na Linha vai ao ar neste sábado (12/10), às 23h30. Diferente de seus outros dois trabalhos anteriores, Durval Discos (2003) e É Proibido Fumar, em cartaz nos cinemas, o telefilme assinado pela diretora e roteirista chama atenção ao esmiuçar a realidade dos “falsos seqüestros”.

Anna Muylaert se destaca ao apresentar ficções bem próximas à realidade, explorando em detalhes o lado humano e social das histórias. O estilo pode ser comprovado logo no seu longa de estréia, o premiado Durval Discos. No recém-lançado filme É Proibido Fumar, a diretora e roteirista volta a abordar o cotidiano e a vida comum dos personagens envolvidos. Mas a trama amorosa sufoca as polêmicas relacionadas ao cigarro.

Não é o caso de Para Aceitá-la, Continue na Linha, filme produzido especialmente para TV. A trama, mesmo mergulhada no cotidiano da sociedade, não se distancia do foco e mostra uma reflexão sobre o real problema dos falsos seqüestros. “Com certeza meu estilo é ligado ao cotidiano. É o que me motiva e busco fazer desde os tempos de TV. No caso do telefilme é diferente, apesar do problema também ser ficcional”, explica a diretora.

Falso seqüestro

Com Beth Dorgam, Pierre Santos, Maria Manuela e o cartunista Lourenço Mutarelli no elenco, a trama acompanha de perto um caso de “falso seqüestro”, golpe aplicado por presos através de ligações telefônicas. Ao receber uma dessas chamadas, Clarinha (Beth Dorgam), uma mulher da classe média alta paulistana, parte de carro para o Rio de Janeiro, sendo guiada pela voz do bandido, na busca de salvar sua filha.

“Não defendo bandido e nem tem como. Porém, evidenciamos um crime que na realidade não chega há ocorrer e, também, nem por isso deixa de ser crime”, diz Anna. “O foco deste telefilme é mostrar a fraqueza sobre o ponto de vista da vítima. O bandidos quase não aparecem”, completa.

Sem fugir muito da sua fórmula de sucesso, a cineasta relata as principais diferenças do Para Aceitá-la, Continue na Linha: “Primeiro, o telefilme foi gravado todo em digital e com apenas 12 dias de filmagens. A cinegrafia, praticamente jornalística, não tem um trabalho tão cuidadoso se comparado ao cinema. Além dos diálogos, que são todos improvisados pelos próprios atores”.

Até samba

Assim como em Durval Discos (2003) e É Proibido Fumar (2009), o recente e inédito telefilme também traz uma notável e dançante trilha sonora de destaque. Como uma de suas principais características, Anna Muylaert, acostumada a ter participações de músicos em seus filmes, faz uma homenagem ao samba e ainda destaca a sonoridade do grupo de rap Instituto.

Apesar do corte reduzido e do diferente formato inicial, Anna confirma que pretende lançar o Para Aceitá-la, Continue na Linha também nos cinemas. Atualmente, ela trabalha neste projeto. “Ele perdeu muito conteúdo com o corte de 52 minutos. Cenas que eram maiores e ficaram excelentes não puderam entrar. Porém, nada será perdido na edição de 80 minutos, que ainda esta sendo amadurecida”, adianta.

Fora do esperado Para finalizar a entrevista, Anna Muylaert ainda declarou não estar contente com o retorno de público do filme É Proibido Fumar, estrelado por Glória Pires e Paulo Miklos, do Titãs. Apesar de ter conquistado importantes prêmios, o longa não vai bem nas bilheterias. “Se gostou, pode indicar aos amigos. Todos falam: ‘Tô louco para ver’. Então porque não vão, né?”, desabafa. (Felipe Kopanski/Especial para brpress)

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