China campeã do leilão do BRIC
(Londres, brpress) – Evento organizado por Phillips de Pury & Co, na Saatchi Gallery reuniu trabalhos de artistas das quatro economias que mais crescem no mundo: Brasil, Rússia, China e Índia.
(Londres, brpress) – Um leilão na última semana, na Saatchi Gallery, reuniu 375 lotes de trabalhos modernos e contemporâneos produzidos por artistas das quatro economias que mais crescem no mundo – China, Brasil, Rússia e Índia – sendo a primeira vez que se juntam peças destas nações em um mesmo evento. O leilão BRIC foi um sucesso.
Aliás, os leilões temáticos de arte contemporânea, jóias e afins, fazem parte de uma estratégia de promoção da Pury para gerar mais rendimentos e atenção da mídia. Por isso, as obras foram colocadas na Saatchi Gallery – que recebe uma média de 2.500 visitantes/dia. ”Lotes do vulcão”
Os lotes de maior valor foram escalados para uma noite de lances, que acabou comprometida pelas restrições de voos na e para a Europa, devido à nuvem de fumaça lançada pelo vulcão da Islândia. Por isso, as vendas foram feitas por telefone.
O evento ficou dentro das estimativas de £6 milhões (R$ 16 mi) a £9 milhões (R$ 24 mi), somando £7.2 milhões (R$ 19,3 mi). A China vendeu mais peças e acumulou £2.9 milhões (R$ 7,8 mi), seguida pela Rússia com £2.3 milhões (R$ 6 mi), Brasil, com £1.1 milhão (R$ 2,9 mi), e Índia, com apenas £800 mil (R$ 2,1 mi).
Maiores lances
Dos 123 lotes de trabalhos chineses, 69 foram vendidos – a maior porcentagem entre os países do BRIC. A peça mais cara foi Zhang Xiaogang’s Amnesia and Memory, vendida por £385,250 (R$ 1 mi).
A Rússia ficou com os maiores preços, mas assim como os outros países, registrou baixas vendas. A pintura Entrance, No Entrance, de Erik Bulatov, saiu pelo valor mais alto do leilão: £713,250 (R$ 2 mi). Já a obra brasileira mais cara foi uma escultura geométrica de alumínio, de 1960, da artista Lygia Clark, vendida por £367,250 (R$ 990 mil).