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Croqui da escultura The Invisible Enemy Should Not Exist é o projeto de Michael Rakowit: crítica à destruição da arte milenar pelas guerras no Iraque. Foto: DivulgaçãoCroqui da escultura The Invisible Enemy Should Not Exist é o projeto de Michael Rakowit: crítica à destruição da arte milenar pelas guerras no Iraque. Foto: Divulgação

Pública e política

(São Paulo/Londres, brpress) - Evento discute intervenções artísticas urbanas em SP enquanto maior projeto de arte pública do Reino Unido anuncia novos vencedores.

(São Paulo/Londres, brpress) – A arte pública ou urbana sempre gerou controvérsia. Seja a questão do grafite x picho x leis, sejam as obras autorizada pelo poder público e/ou iniciativa privada, seu gosto é sempre duvidoso e discutido (senão lamentado). Ao contrário de metrópoles do mundo desenvolvido, como Londres, que tem o maior projeto de arte pública do Reino Unido (o Fourth Plinth, que acaba de anunciar o artista vencedor de 2017), São Paulo patina quando o assunto é arte urbana. Por isso, iniciativas como o URBE: Conversas e Percursos, são importantes. 

 O URBE acontece de 27/03 a 01/04, no bairro do Bom Retiro –  local que recebeu a edição 2016 da URBE – Mostra de Arte Pública, em novembro do ano passado, com obras dos artistas Guto Requena, Iara Freiberg e Anaisa Franco. É uma semana conta com atividades gratuitas abertas ao público interessado no tripé arte-cidade-arquitetura, com o objetivo  de refletir sobre as proposições acerca da arte pública. Em 2017, a  Mostra acontece no segundo semestre, na região do Largo da Batata.

Política no pódio

O Fourth Plinth escolhe a cada 18 meses , artistas que vão expor na Trafalgar Square, a principal praça de Londres. Este ano, os escolhidos foram Michael Rakowitz e Heather Phillipson, cujos trabalhos serão conhecidos respectivamente em 2018 e 2020, substituindo a escultura Really Good, de David Shrigley – um surreal polegar fazendo sinal de ok de 7 metros de altura –, que pode ser visto até março de 2018. 

The Invisible Enemy Should Not Exist é o projeto de Michael Rakowitz, iniciado em 2006 com o objective de recriar mais de 7 mil artefactos arqueológicos do Museu do  Iraque destruídos durante a guerra ou depois dela. Para o Fourth Plinth, Rakowitz vai recriar o Lamassu, um touro alado que é uma entidade divina protetora que vinha guardando a entrada do Portão Nergal, monumento na região que compreende a cidade mesopotâmica antiga de Nineveh, desde 700 a.C., até ser destruído em 2015 pelo Estado Islâmico, juntamente com outras peças no Museu de Mossul. A obra será toda feita com  latas usadas de uma espécie de mel iraquiano, representando como  a indústria iraquiana foi dizimada pelas guerras atuais.

THE END é o título da obra de Heather Phillipson, que consiste num confeito de Chantilly com uma cereja no topo, sendo devorado por parasitas. O trabalho explora os extremos das experiências públicas compartilhadas, de celebrações a manifestações –  como esta última que houve recentemente na Trafalgar Square no dia seguinte ao atentado em Londres. Phillipson questiona a sedução e a instabilidade dos movimentos de massa contemporâneos, que “derretem” ou “melam” diante da manipulação de suas causas. 

Leia mais sobre grafite aqui.

Serviço – URBE: Conversas e Percursos 
  
Grupo de pesquisa  “Arte, espaço e esfera pública”
28/03 – 17:30 às 21:30
Oficina Cultural Oswald de Andrade | Sala 16 | Rua Três Rios, 363 
 
O URBE convida professores, artistas, curadores, urbanistas, arquitetos, estudantes e outros profissionais para desenvolver e aprofundar pesquisas na esfera de arte pública, com o intuito de compor um potencial núcleo de pesquisa para a próxima edição da Mostra. A coordenação é de Reinaldo Botelho e Felipe Brait e o limite de participantes é de 20 pessoas. Interessados em participar devem enviar e-mail para [email protected], com nome completo, idade, e profissão. Identificar no assunto “Grupo de pesquisa 2017”

 
Conversa aberta  “Arte pública: a cidade como espaço criativo”
31/03 – 19:30 às 21:30
Museu Emílio Ribas | Rua Tenente Pena, 100 
 
Refletir sobre as relações que se estabelecem para além dos limites públicos e privados é o objetivo desta conversa com a artista e professora docente da FAU-USP Giselle Beiguelman e o curador do URBE Reinaldo Botelho. A conversa possibilitará imaginar soluções inovadoras e eficientes para os recentes desafios urbanos, centradas no usuário da cidade como protagonista.
 
Ingressos distribuídos no local com 1h de antecedência
 
Caminhada pelo bairro do Bom Retiro 
01/04 – 15h00 às 16h30
Local de encontro: Oficina Cultural Oswald de Andrade  | Rua Três Rios, 363 
 
Um convite aberto a um passeio pelo bairro do Bom Retiro tendo como linha condutora obras de arte pública locais, instituições culturais e manifestações artísticas espontâneas do bairro, com o objetivo de experimentar o prazer da caminhada em grupo. Não há limite de participantes.

Assista ao vídeo da da URBE – Mostra de Arte Pública 2016: 

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