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As capas da Bossa

(São Paulo, brpress) - Célebres capas de disco da gravadora Elenco, que se tornaram ícones da Bossa Nova, estão reunidas pela primeira vez nesta exposição Elenco - A Cara da Bossa.

(São Paulo, brpress) – As célebres capas de disco da gravadora Elenco, que se tornaram ícones da Bossa Nova, estão reunidas pela primeira vez nesta exposição Elenco – A Cara da Bossa, com abertura nesta quarta-feira (09/12), no Instituto Tomie Ohtake.

Com curadoria de Marcello Montore e coordenação da Grifo Projetos Históricos e Editoriais, a mostra apresenta 75 trabalhos que revelam a imagem musical de uma época (1963-1971), na qual a gravadora de Aloysio de Oliveira abrigou talentos como Jobim, Vinícius, Nara, Menescal, Sílvia Telles, Maysa, Baden e tantos ouros.

  As capas da primeira fase da gravadora, identificadas pelo predomínio das cores vermelha e preta, com fotos em alto-contraste, foram criadas por Cesar Villela que, em 1964, mudou-se para os Estados Unidos.

Irretocável precisão

Depois disso, os projetos gráficos foram assumidos, entre outros, por Eddie Moyna, Ronald Lins e Lincoln Nogueira. Para o curador, a linguagem gráfica criada por Villela “traduziu com irretocável precisão a simplicidade e o requinte da Bossa Nova, marcando também de modo inovador a primeira fase das capas da gravadora”.

  Capas, as origens

Para que se compreenda o surgimento da capa de LP, o curador reuniu também materiais gráficos ligados às origens da música gravada (1877). As capas graficamente trabalhadas surgem nos Estados Unidos em 1930, criadas por Alex Steinweiss.

No Brasil, o curador destaca o autodidatismo dos profissionais desta área, egressos de outras áreas como ilustração, fotografia, propaganda e artes plásticas. “Essa atividade de criação de capas de disco precedeu em quase duas décadas a instituição das escolas de design no país.

“Aliás, naqueles primeiros tempos não se usava o termo designer gráfico: eles eram artistas gráficos, layoutman, ou simplesmente desenhistas”, comenta o curador.

Entrada franca.

Visitação: terça a domingo, das 11h às 20h. Aé 10/01.

Instituto Tomie Ohtake – Av. Faria Lima, 201 (Entrada pela Rua Coropés); (11) 2245-1900

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