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PM mata enquanto STF limita operações perto de escolas e hospitais

(Rio de Janeiro, brpress) - Mesmo proibidas durante pandemia, ações da polícia em favelas fazem vítima de 20 anos, enterrada no dia em que decisão do Supremo inclui mais medidas para conter violência policial.

(Rio de Janeiro, brpress) – Enquanto a maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) dava parecer favorável à proibição do uso de helicópteros como plataforma de tiro em operações policiais em favelas do Rio de Janeiro e que tais ações, geralmente violentas, ocorram perto de escolas em horários de entrada e saída de crianças e hospitais, Caio Gabriel Vieira, de 20 anos, era morto com quatro tiros nas costas por policiais militares no Morro dos Macacos, em Vila Isabel.  

A Polícia Militar ainda não informou porque houve esta ação, já que operações policiais estão proibidas em favelas do Rio durante a pandemia. Policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) levaram o corpo de Caio e moradores denunciaram a violência da operação, que incluiu bombas de efeito moral, em meio a um evento esportivo. Caio jogava futebol e sua família nega envolvimento dele com o crime organizado. 

Vitória coletiva

A imposição de medidas cautelares para frear as ações violentas da polícia foi concedida no âmbito da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 635, movida pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB) com a participação de movimentos de favelas, familiares, organizações de defesa dos direitos humanos e Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro (DP-RJ). E seu intuito é impor limites na letalidade policial produzida pela política de segurança pública do governo do esstado do RJ, mesmo após a pandemia. 

O ministro Edson Fachin já havia determinado, em caráter liminar, a suspensão das operações. Nesta segunda-feira (17/8), o STF decidiu manter as demais medidas cautelares da ADPF 635. O STF também determinou que o Ministério Público investigue as violações cometidas por policiais nas operações e que a redução de homicídios pela polícia seja reincluída na meta de redução de letalidade do Rio de Janeiro.

Foto: Camiseta que Caio Vieira usava ao ser morto com quatro tiros pela polícia, no Rio. Reprodução Facebook

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