Sara Winter é processada por ferir o ECA
Militante bolsonarista expôs identidade de vítima de estupro que abortou legalmente.
(Brasília, brpress) – A Frente Parlamentar da Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente, na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), ingressou com notícia crime contra Sara Giromini, a militante bolsonarista mais conhecida como Sara Winter, que expôs a identidade e o endereço da unidade de saúde em que aconteceria o aborto legal de menina de 10 anos, que engravidou em decorrência de estupro. Winter fere o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Divulgação proibida
Com o ato, ela violou os artigos 16 e 17 do ECA, “que consagram o dever de todos de zelar pelo respeito e pela dignidade das crianças e adolescentes, além do artigo 247, que proíbe a divulgação de qualquer documento, ato, dado ou ilustração que permita a identificação de criança ou adolescente”.
Além das medidas legais cabíveis contra Sara Winter, é preciso esclarecer como ela obteve tais informações sigilosas. O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos negou vazamento, em nota oficial, apesar da relação da militante com ministra da pasta, definida como “parceira” por Damares Alves.
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