STF volta a julgar criminalização da homofobia
(brpress) - Homofobia e transfobia não estão na legislação penal brasileira, ao contrário de outros tipos de preconceito; na Irlanda do Norte, jornalista gay morta em ataque do Novo IRA vira símbolo de campanha pela legalização de casamento entre pessoas do mesmo sexo.
(brpress) – O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma na quinta-feira (23/5), após uma suspensão de três meses, o julgamento que avalia se a discriminação por orientação sexual e identidade de gênero deve ser considerada uma conduta criminosa. A homofobia e a transfobia não estão na legislação penal brasileira, ao contrário de outros tipos de preconceito, como por cor, raça, religião e procedência nacional.
Uma das principais reivindicações de militantes LGBT no país, ela chegou à Corte por meio de duas ações, movidas pela Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transgêneros e Intersexos (ABGLT) e o Partido Popular Socialista (PPS), em 2012 e 2013, respectivamente.
Elas argumentam que o artigo 5º da Constituição Federal de 1988 determina que qualquer “discriminação atentatória dos direitos e liberdades fundamentais” seja punida criminalmente. Ao não legislar sobre a homofobia e a transfobia, deputados e senadores estariam se omitindo inconstitucionalmente, por “pura e simples má vontade institucional”.
#CriminalizaSTF
As ações pedem também que o STF fixe um prazo para que seja criada a lei e que, caso ele não seja cumprido ou se um prazo seja considerado desnecessário pela Corte, ela própria regulamente temporariamente a questão até uma decisão do Congresso e criminalize esse preconceito.
Já em clima do Dia Internacional do Orgulho Gay, 28 de junho, o Twitter pede que homofobia seja criminalizada no Brasil, com a hashtag