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Naná Vasconcelos e Angelique Kidjo: show conjunto em meio a maracutus. DivulgaçãoNaná Vasconcelos e Angelique Kidjo: show conjunto em meio a maracutus. Divulgação

Recife encontra África e NY

(Recife, brpress) - Naná Vasconcelos convida cantora africana Angelique Kidjo e grupo anglo-americano Stomp para abertura Carnaval Multicultural.                                                                                                                                    

(Recife, brpress) – Falta pouco para a tradicional abertura oficial do Carnaval do Recife. A concentração começou na Rua da Moeda, às 17h, desta sexta (17/02) e, por volta das 18h, o percussionista Naná Vasconcelos segue em cortejo conduzindo 10 nações de maracatu, cerca de 500 batuqueiros e suas cortes, além de caboclos de lança e afoxés. Mas este ano, o batuque será reverberado pelo grupo acrobático anglo-americano Stomp e pela cantora africana Angelique Kidjo.

    Durante o cortejo, que vai da Rua da Moeda até o Marco Zero, está prevista a participação de um grupo de afoxé ajudando Naná a abrir caminho. Com as nações já perfiladas na praça, toques de clarins anunciam a abertura do evento e o prefeito do Recife entrega a chave da cidade para o Rei e a Rainha do Carnaval.

    No prosseguimento da festa, Naná continua sua evolução regendo as nações de maracatu, numa celebração que sempre emociona os milhares de foliões presentes no Marco Zero, além dos espectadores de TV, por todo Brasil e resto do mundo.
   
    Naná é o maestro da festa pelo décimo primeiro ano consecutivo e, assim como Angelique Kidjo, é dono de vários prêmios internacionais, como o Grammy (no final de 2011, ele recebeu o prêmio na categoria Álbum de Música Regional, com o CD Sinfonia e Batuques).

    Angelique, além de cantora, é também grande ativista social e política, foi nomeada embaixadora da Unicef a partir de 2002. Em um de seus discos mais brilhantes, justamente quando ganhou o Grammy, em 2008, o CD Djin Djin, contou com as participações de Carlos Santana, Joss Stone, Alicia Keys, Peter Gabriel, Ziggy Marley e Brandford Marsalis, além de David Bowie envolvido na produção.

Multicultural

    Depois de se apresentar com Angelique, Naná chama o Stomp – que tem um espetáculo em cartaz há mais de dez anos, em Nova York – e promete multiplicar sua energia com uma forte integração com os batuqueiros de maracatu. Estará aberto, então, o que se chama verdadeiramente de Carnaval Multicultural do Recife.

    “A união entre as nações de maracatu [manifestação cultural ancestral] num espetáculo tão grandioso e de tanta evidência é, para mim, uma quebra de barreiras, de preconceitos, de discriminação. Nunca tantas pessoas diferentes se interessaram tanto pela cultura do maracatu. Por exemplo, quando começamos esse espetáculo, há onze anos, não tinha mulher que tocava alfaia, hoje têm muitas. Vem gente de todo Brasil, e de outros lugares do mundo, participar da abertura tocando seu instrumento”, diz Naná.
 
    Além disso, muitos artistas participaram e participam como convidados de Naná durante esses onze anos da abertura, levando depois essa experiência para seus núcleos criativos. “Músicos do universo pop pernambucano, depois de participarem como convidados, acabam incorporando ritmos e instrumentos do maracatu em seus núcleos de criação”, lembra Naná.

    Durante esses onze anos, grandes estrelas também abrilhantaram o Carnaval Multicultural do Recife: Maria Bethânia, Elza Soares, Marisa Monte, Lia de Itamaracá e Caetano Veloso.

Grátis.

Assista aqui vídeo com a performance incrível do Stomp.

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