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Mulheres lideram nos moldes masculinos

(brpress) - Empoderamento recente explica ascensão de Dilma, Angela Merkel, Michele Bachelet e a pioneira Margaret Tatcher: elas têm méritos próprios mas fazem política "como homens". Por Maria da Luz Calegari.

Maria da Luz Calegari*/Especial para brpress

(brpress) – A respeitada revista Forbes anunciou que Dilma Rousseff é a terceira mulher mais poderosa do planeta, perdendo apenas para a alemã Angela Merkel e a norte-americana Hillary Clinton. O resultado da pesquisa sobre liderança feminina repercutiu fortemente no Brasil.

Dilma foi incensada pela mídia, porque ficou à frente de mulheres carismáticas, como Michele, esposa do presidente Obama; Cristina Kirchner, presidente da Argentina, e Sarah Palin, a preferida dos conservadores, nos Estados Unidos.

Escassez

A repercussão desse concurso talvez se deva ao fato de o repertório de experiências relativas ao gênero feminino, em funções de liderança, ser escasso. Mulheres raramente lideraram, ao longo da história da humanidade.

A cena política mundial é um bom campo de provas. As mulheres sob os holofotes da mídia são esposas, filhas ou apadrinhadas de homens de destaque. Geralmente, é o sobrenome que carregam que lhes faculta escalar os degraus da liderança.

Hillary seria ministra se não fosse Clinton? Michele e Carla Bruni seriam tão comentadas se não estivessem ligadas a Obama e Sarkozy?

No Brasil, raras mulheres se destacam na política. Muitas das que se fazem ouvir, quase sempre, carregam os sobrenomes de seus pais, maridos e até ex-maridos, tal como ocorria – e ainda ocorre – nas dinastias europeias e orientais.

O empoderamento (empowerment) recente das mulheres explica a ascensão de Dilma. Antes dela, apenas Margaret Tatcher, Angela Merkel e Michele Bachelet se projetaram por méritos próprios. O motivo: todas têm o temperamento adequado para exercer liderança (tchan, tchan, tchan)… nos moldes masculinos.

Mundo corporativo

Esse fato pode ser comprovado em funções de liderança no mundo corporativo. A maioria das executivas brasileiras são muito parecidas  com os homens. Como estes, têm foco em resultados, valem-se de raciocínio lógico para tomar decisões e, não raramente, são fracas em competências que requerem inteligência emocional para motivar equipes, comunicar-se e desenvolver pessoas.

Isso não é opinião. É o que comprova uma pesquisa realizada no mundo empresarial, pelo consultor Miguel Vizioli.

No dia em que as mulheres puderem utilizar mais a intuição e o sentimento no mundo do trabalho e na política, aí sim, a liderança feminina terá chance de fazer a diferença. Para melhor, é claro!

(*) Maria da Luz Calegari, jornalista e consultora em desenvolvimentodepessoas, é autora de Parcerias de Cama e Mente – Como o TemperamentoTece as Relações (Ed. Ágora, 2008) e coautora deTemperamento e Carreira- Desvendando o Enigma do Sucesso (Ed. Ágora,2006). Fale com ela pelo email [email protected], pelo Twitter @brpress ou Facebook.

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