50 anos de Psicose
(brpress) – Cinquetenário, filme mais famosa do cineasta Alfred Hitchcock ainda serve como inspiração do gênero thriller no mundo todo. Por Eliane Maciel.
(brpress) – Clássico do suspense do cineasta Alfred Hitchcock (1899-1980), Psicose (Psycho, EUA, 1960) completou 50 anos de existência e ainda continua a ser citado como fonte de inspiração do gênero thriller no mundo todo.
Hitchcock sempre foi mestre de criação, ainda mais quando o assunto é o macabro e o bizarro, apesar das produções relativamente simples. Psicose, por exemplo, foi feito em plena crise da indústria hollywoodiana, filmado em branco-e-preto – o que virou uma tendência a partir de então.
Números antigos
US$ 800 mil foi o orçamento final do filme que mais marcou a carreira do diretor e de um gênero cinematográfico para sempre. A produção bateu o recorde de bilheteria da época, faturando US$ 32 milhões.
Tudo isso sem contar que, quando foi lançado, causou forte impacto pelas cenas de violência e sensualidade: o esfaqueamentoto de Marion Crane, personagem de Janet Leigh (a cena do assassinato é considerada a mais memorável da história do cinema), seu sutiã preto à mostra e a sexualidade dúbia de Norman Bates (Anthony Perkins).
Para quem não se lembra, a história começa quando Marion rouba US$ 40 mil da empresa em que trabalha e foge. Durante um temporal, é obrigada a parar em um hotel de beira de estrada – local onde tem o desprazer de se confrontar com o caricato (e esquizofrênico) Norman e sua querida mãezinha.
Psicose pode ter alguns erros e defeitos de produção, mas não importa: já deixou sua marca eterna no mundo da sétima arte e um legado a ser preservado.
(Eliane Maciel/Especial para brpress)