Acabe logo com eles
(brpress) - Predadores é um nítido sinal de que os engravatados de Hollywood mostram cada vez mais indícios de que precisam de um exame de sanidade mental. Por Rod Carvalho.
Predadores (Predators, EUA, 2010), a nova “obra-prima” da Fox, é um nítido sinal de que os engravatados de Hollywood mostram cada vez mais indícios de que precisam de um exame de sanidade mental urgente. Ainda bem que o cinema independente vem ganhando força e visibilidade.
Preparar, apontar…
Predadores é estrelado pelo vencedor do Oscar Adrien Brody (O Pianista), no papel de Royce, mercenário que, relutantemente, lidera um grupo de combatentes de elite e descobre que foram levados para um planeta alienígena – na condição de presas.
À exceção de um médico que caiu em descrédito, são todos assassinos de sangue frio: mercenários, integrantes da máfia japonesa Yakuza, membros de esquadrões da morte, ou seja, “predadores” humanos que agora estão sendo sistematicamente perseguidos e eliminados por uma nova raça de Predadores alienígenas.
A partir dessa sinopse pobre, já se pode esperar que “desse mato não saia cachorro”. A quantidade de clichês é de perder a conta. O índice de previsibilidade do que está por vir durante a projeção então é algo assustador – ou melhor: é a única coisa que realmente assusta em todo o filme.
Além disso, as azedas referências aos outros filmes da série e as insossas sacadas “lostinianas” mostram o desespero de tentar entreter antigos fãs e acolher novos aficionados. Sem mais delongas, venho por meio deste singelo último parágrafo fazer uma derradeira interrogação: Alice Braga, por quê?
(Rod Carvalho/Especial para brpress)