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Audrey Tautou e Nathalie Baye em cena de Uma Doce Mentira. DivulgaçãoAudrey Tautou e Nathalie Baye em cena de Uma Doce Mentira. Divulgação

‘Amélie’ e muito mais

(brpress) - Audrey Tautou volta a brilhar no alternativo Uma Doce Mentira, pouco visto na França, mas com tudo para divertir quem se aventurar no Brasil. Por Juliana Resende.

(brpress) – O filme é alternativo, mas a atriz principal é bem conhecida: a francesa Audrey Tautou, a “Amélie” (de O Fabuloso Destino de Amélie Poulain, o mais popular filme francês de 2000). Em contrapartida, Uma Doce Mentira (De Vrais Mensonges, França, 2010), de Pierre Salvadori, foi um dos filmes menos vistos na França, quando de seu lançamento em pleno dezembro, em meio a uma tempestade de neve em Paris. No Brasil, onde chega esta semana, terá mais chance de divertir quem se aventurar. 

Comédia romântica à francesa pode não ser lá um item muito apetitoso a estômagos acostumados aos ingrediantes hollywoodianos de fácil digestão. Mas quem apostar na pedida não vai fazer biquinho – vai é rir muito e gastar boas duas horas de lazer. Uma Doce Mentira tem ritmo e personagens engraçados – mas nunca óbvios, fabricados e perfeitinhos, como geralmente o são nas comédias americanas.

Miséria afetiva

Audrey Tautou está ótima como a cabelereira e empresária de primeira viagem, que comanda uma equipe, digamos, “complexa”, num salão em Sète, no aprazível Sul da França. Ao mesmo tempo em que batalha para dar conta do negócio, tenta tirar sua mãe da miséria afetiva – um dos temas prediletos do diretor, também explorado em Amar…Não Tem Preço (2006), em que Tautou é uma hóspede de um hotel de luxo sendo seduzida por um funcionário.

Em Uma Doce Mentira, ela é objeto de paixão platônica de um de seus funcionários e, após receber uma carta de amor anônima dele, decide enviá-la à sua mãe, que se transformou em uma mulher triste depois de ser abandonada pelo marido. O gesto desencadeará uma série de situações hilariantemente embaraçosas e, claro, levantará o astral da fogosa Mandy (Nathalie Baye, ótima).

O filme questiona graciosamente a ideia de que uma mentira por uma boa causa acaba se justificando – mesmo que sustentada por muitas outras que podem magoar outros sentimentos. Com leveza, explora o lado tragicômico da vida, sem apelar para o pastelão nem fazer drama.

(Juliana Resende/brpress)

Site oficial do filme: http://www.umadocementira.com.br

Juliana Resende

Jornalista, sócia e CCO da brpress, Juliana Resende assina conteúdos para veículos no Brasil e exterior, e atua como produtora. É autora do livro-reportagem Operação Rio – Relatos de Uma Guerra Brasileira e coprodutora do documentário Agora Eu Quero Gritar.

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