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Curtindo a vida adoidado poderia ser o título mais apropriado para Uma Razão para ViverCurtindo a vida adoidado poderia ser o título mais apropriado para Uma Razão para Viver

Andrew Garfield em drama sem drama sobre pólio

(Londres, brpress) - Andy Serkins, conhecido como Gollum, de O Senhor dos Anéis, faz filme comovente sobre homem paralisado que sobrevive com alegria e dignidade, produzido por filho dele. Por Juliana Resende.

(Londres, brpress) – Sem a devida sensibilidade, desavisados podem tachar Uma Razão para Viver (Breathe, 2017) como um filme fabricado para ganhar Oscar. Mas o longa que abre o 61o. BFI London Film Festival nesta quarta (04/10) não é só isso, apesar de muito comovente. 

Trata-se de um filme  bem realizado, com ares retrô dos anos 50, e para cima – apesar de contar a história real de Robin Cavendish (interpretado sem excessos por Andrew Garfield, o eterno Homem-Aranha, sempre em papéis de sonhadores implacáveis). Ele ficou paralisado do pescoço para baixo aos 28 anos, em decorrência da pólio. No entanto, viveu dignamente até quando quis, contrariando todas as expectativas médicas. 

Rindo da adversidade

“Num tempo onde há tanta notícia ruim e catástrofes são parte do codiaano globalizado, quis mostrar como um casal riu na cara da adversidade e tocou a vida em frente com grande vigor e entusiasmo”, diz o ator e diretor estreante Andy Serkins (o Gollum de O Senhor dos Anéis). Fato: o filme é um surpreendente drama sem drama. 

Afinal, não é preciso mais tristeza do que um jovem ativo acometido por uma doença incurável. É o que diz Madonna sobre a perda de sua mãe ainda criança e a invenção, mais tarde, de sua persona pública: “Ninguém iria se interessar uma garota com autopiedade e autocomiseração. Ao contrário, as pessoas precisam de inspiração nos fortes”.  

Justamente por isso, a história dos Cavendish – Claire Foy, a Rainha Elizabeth II do seriado The Crown (Netflix), vive o arrimo da família e pau-pra-toda-obra Diana, a mulher de Robin – é incrível. E, sim, uma lição de como fazer uma deliciosa limonada com quaisquer condições que a vida impõe. Fácil? Ninguém falou que seria. 

Os atores, diretor e o filho do casal, Jonathan Cavendish, produtor do filme, conversaram com jornalistas em Londres e a brpress esteve presente. “O roteiro de William Nicholson ficou tão bom que o desafio era encontrar o par perfeito para viver meus pais. Foi aí que Andrew e Claire se juntaram a nós e a mágica aconteceu. Numa certa altura, vi meu pai falando comigo. Foi lindo”, diz Jonathan. 

Nesse sentido, Uma Razão para Viver é, antes de um filme de amor, um libelo pela inclusão e pela vida.

(Juliana Resende/brpress) 

ENTREVISTAS COM ANDREW GARFIELD  E CLAIRE FOY DISPONÍVEIS PARA PERFIS COMPLETOS DE CADA UM DOS ATORES.

Assista a vídeo com Claire Foy e Andrew Garfield no Instagram

Assista ao trailer de Uma Razão para Viver: 

Juliana Resende

Jornalista, sócia e CCO da brpress, Juliana Resende assina conteúdos para veículos no Brasil e exterior, e atua como produtora. É autora do livro-reportagem Operação Rio – Relatos de Uma Guerra Brasileira e coprodutora do documentário Agora Eu Quero Gritar.

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