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Bernard Maris em cena do documentário Tio Bernard - Uma Antilição de Economia. Foto: DivulgaçãoBernard Maris em cena do documentário Tio Bernard – Uma Antilição de Economia. Foto: Divulgação

‘Bernanomics’ volta ao Cine Segall

(São Paulo, brpress) - Em Tio Bernard - Uma Antilição de Economia, economista francês Bernard Maris, morto no ataque ao Charlie Hebdo. contesta neoliberalismo com graça.

(São Paulo, brpress) – Na contramão do discurso neoliberal e do ‘economiquês’ vigente, o filme Tio Bernard – Uma Antilição de Economia  (Oncle Bernard – Anti-leçon d’économie, Richard Brouillette, 2015) traz de volta ao cartaz o pensamento do economista francês Bernard Maris, também conhecido como Tio Bernard, morto em janeiro de 2015 nos atentados ao jornal satírico Charlie Hebdo, em Paris.   

Em sessões no Cine Segall, sempre às 17h, é a chance de conhecer o “Bernanomics’ para quem ainda não assistiu ao filme no circuito comercial São Paulo, Belo Horizonte e Porto Alegre. Tio Bernard – Uma Antilição de Economia também foi exibido no Festival do Rio e Festival Olhar de Cinema de Curitiba.

Crise

O documentário critica o status quo da economia mundial e defende que a intransigência do pensamento neoliberal está levando o mundo a uma grave crise.Além de editor do semanário, Bernard era economista, professor universitário e autor de diversos livros na área de economia.

Mas o que este documentário do diretor canadense Richard Brouillette deixa transparecer é o quanto Maris era, acima de tudo, um humanista. Pensador não ortodoxo ele pregava, de maneira muito racional, a desconstrução do discurso econômico hegemônico (ou do ‘terrorismo da palavra’, segundo seus próprios termos), denunciando sua incongruência.

O filme deriva de uma entrevista que Tio Bernard concedeu a Brouillette e à sua equipe no dia 8 de março de 2000, para integrar outro documentário: L’Encerclement – La Démocratie dans les Rets du Néolibéralisme [O Cerco – A Democracia nas Redes do Neoliberalismo], de 2008. Com o assassinato de Tio Bernard no Charlie Hebdo, a entrevista virou um filme só sobre Maris. Um dos resultados foi o vencedor do prêmio de Melhor Documentário do Festival de Roterdã 2015. 

Suas frequentes aparições na Radio France Inter lhe proporcionaram certa notoriedade em seu país. Em suas colunas no Charlie Hebdo, ele não media palavras para criticar a sociedade de consumo e a própria economia. Seu espírito carismático, porém sempre cáustico, conquistou um público fiel, tanto que algumas de suas obras se tornaram verdadeiros best sellers na França: Keynes ou l’économiste citoyen, La Bourse ou la vie (escrito com Philippe Labarde) e ainda seus Antimanuais de Economia.

Cine Segall – Rua Berta, 111 – Vila Mariana;  Todos os dias, menos terça-feira, às 17h; R$ 16,00 (R$ 8,00 meia entrada); (11) 2159-0400

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