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Cineasta e diretor de teatro Felipe Hirsch terá seu novo filmeCineasta e diretor de teatro Felipe Hirsch terá seu novo filme

Brasileiros no Festival de Locarno

(Locarno, brpress) - Três filmes made in Brazil decolando em carreira internacional são exibidos no festival: As Boas Maneiras, Severina e Era Uma Vez Brasília; Favela Olímpica, sobre Rio, é dirigido por suíço.

(Locarno, brpress) – O Festival Internacional de Cinema de Locarno, que acontece na cidade suíça de 02 a12/08, exibe três filmes brasileiros: As Boas Maneiras, Severina e Era Uma Vez Brasília. 

As Boas Maneiras, filme de terror rodado em São Paulo dos cineastas Juliana Rojas e Marco Dutra (Trabalhar Cansa e Quando Eu Era Vivo, estrelado por Sandy) é uma coprodução franco-brasileira e foi selecionado para a competição internacional. 

Severina, filme do cineasta e diretor de teatro Felipe Hirsch, coproduzido com o Uruguai, estará na competição da mostra Cineastas do Presente. Para a mostra Sinais de Vida, foi selecionado o filme de Adirley Queirós, Era Uma Vez Brasília – uma espécie de ficção científica com preocupações sociais.

Favela Olímpica

Falado em português mas dirigido pelo suíço Samuel Chalard, o filme Favela Olímpica mostra os prejudicados pelos Jogos Olímpicos do Rio (população pobre desapropriada de suas casas) e foi escolhido para a Semana da Crítica. 

Favela Olímpica é também o nome do trabalho fotográfico do alemão Marc Ohrem-Lecief, mostrando a continuidade da pobreza no Rio, após os Jogos. 

Terror tupiniquim

Com estreia mundial em Locarno, As Boas Maneiras conta a história de uma babá, responsável por uma criança sobrenatural e mutante. “O fantástico ajuda-nos a compreender as questões humanas e sociais”, disse Marco Dutra ao site português apaladewalsh.com.

A direção de Juliana Rojas e Marco Dutra já virou sinônimo de garantia de uma abordagem original. O inesperado de situações parece provocar medo e sustos tanto na babá quanto nos espectadores. 

Morte e vida

O filme Severina, de Felipe Hirsch, um dos grandes diretores brasileiros de teatro, trata de um amor obsessivo,,  inspirado em um conto do escritor guatemalteco Rodrigo Rey Rosa. “É um filme sobre destinos, sobre como um livreiro se transforma em um livreiro velho, e sobre os cadáveres que ocupam nossos sofás durante os relacionamentos amorosos, familiares”, define Hirsch a O Estado de S. Paulo.

Rodrigo Teixeira, da RT Features, produtora responsável por Severina, vai participar do próximo trabalho de Brad Pitt, o longa Ad Astra, ficção científica que será protagonizado e coproduzido pelo ator.  

Ground control to Ceilândia 

Filme do brasiliense Adirley Queirós, Era Uma vez Brasília é uma ficção político-científica que se passa no Ano Zero depois do golpe militar de 1964 e mistura a história de um agente intergaláctico enviado a Brasília para matar o presidente Juscelino Kubitschek, cuja nave se perde no espaço e no tempo, aterrissando na periferia da capital federal, em Ceilândia.

O Congresso Nacional não tem mais deputados e senadores mas é habitado por monstros. Também vai estrear em Locarno.

Favela Olímpica

Não se sabe se o cineasta suíço Samuel Chalard se inspirou nas fotos do alemão Marc Ohrem-Lecief e nos comentários de um jornalista australiano, que provocou a ira dos cariocas chamando a Vila Olímpica de favela. 

O filme Favela Olímpica foi feito durante a construção do Parque Olímpico junto à favela de Vila Autódromo. Alguns moradores foram condenados a deixar o local para as obras da olimpíada, mas conseguiram adiar sua expulsão. Foi uma questão de tempo, enquanto as obras avançavam nos terrenos antes ocupados pela população pobre do Rio.

(Colaborou Rui Martins, Especial para brpress em Locarno)

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