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Caminhada entre a vida e a morte 

(brpress) - Caminho da Liberdade, de Peter Weir (Mestre dos Mares e Sociedade dos Poetas Mortos), é uma lição de vida, onde a determinação supera qualquer obstáculo. Por Juliana Resende.

(brpress) – Caminho da Liberdade (The Way Back, EUA, 2011), que estreia nesta sexta (13/05), em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Brasília, Recife e Salvador, é uma lição de vida, onde a determinação supera qualquer obstáculo. Dirigido por Peter Weir (Mestre dos Mares e Sociedade dos Poetas Mortos) e roteirizado pelo próprio diretor e Keith R. Clarke (adaptado do livro Caminho da Liberdade, de Slavomir Rawicz, lançado no Brasil pela Ed. Record), trata-se de mais um longa concentrado no mundo masculino – o que parece ser uma das especialidades do cineasta.

Sete prisioneiros capturados durante o regime de Stálin conseguem fugir de um Gulag soviético, em 1940. Antes de completarem sua saga em busca do sonho de serem homens livres, eles são, quase certamente, homens mortos, já que a caminhada rumo a um território seguro desafia qualquer chance razoável de sucesso e a paisagem que eles devem cruzar é implacável. Nessa viagem, temperamentos e gênios vão se revelando, quando não digladiando, num bonito e emocionante panorama da frágil – ou seria forte? – condição humana.

Camaradagem

Assim como em Mestre dos Mares, o australiano Weir explora a camaradagem improvável entre homens, para desaguar num lirismo sem precedentes quando se trata da busca pela liberdade. Neste filme, o espectador caminha com os fugitivos, sofre com eles, perdoando seus crimes e torcendo pelo seu êxito. Coisa de cinema de primeira grandeza.

Um dos destaques do longa-metragem é a atuação do irlandês Colin Farrell, que interpreta o durão, engraçado e mau caráter Valka. Mutante, Farrell mostra, mais uma vez, sua faceta de grande ator por trás da pinta de galã.

Sua interpretação intensa ofusca o resto do elenco, que tem outro destaque, também radicado na Irlanda – a única mulher que permanece por mais tempo em cena: a jovem Saoirse Ronan que, com apenas 17 anos, já foi indicada ao Oscar de atriz coadjuvante por seu trabalho em Desejo e Reparação.

(Juliana Resende/Especial para brpress)

Juliana Resende

Jornalista, sócia e CCO da brpress, Juliana Resende assina conteúdos para veículos no Brasil e exterior, e atua como produtora. É autora do livro-reportagem Operação Rio – Relatos de Uma Guerra Brasileira e coprodutora do documentário Agora Eu Quero Gritar.

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