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FOTO - Jafar Panahi não esconde sua oposição ao presidente Mahmoud Ahmadinejad.nicoladigrazia.itFOTO – Jafar Panahi não esconde sua oposição ao presidente Mahmoud Ahmadinejad.nicoladigrazia.it

Cineasta iraniano pode ser libertado

(Genebra, brpress) - Em greve de fome, Jafar Panahi, que não esconde sua oposição ao presidente Mahmoud Ahmadinejad, foi preso, em sua residência, no dia 1 de março. Por Rui Martins.

(Genebra, brpress) – O cineasta iraniano Jafar Panahi poderá ser libertado brevemente sob caução, informou sua esposa, devendo ficar em liberdade até ser convocado para seu processo. A decisão poderá ser tomada besta sábado (22/05), por um tribunal. Panahi vem observando uma greve de fome e tem recebido o apoio de intelectuais e artistas de todo o mundo, inclusive dos cineastas presentes no Festival de Cannes.

Premiado com o Leão de Ouro de Veneza, o Leopardo de Outro de Locarno, e Câmera de Ouro em Cannes, entre outros muitos prêmios, Jafar Panahi é conhecido do público paulistano por ter participado diversas vezes da Mostra de São Paulo, convidado pelo diretor Leon Cakoff.

Contradição

O cinema iraniano, cujo apogeu foi nos anos 80-90 com o surgimento de Abbas Kiarostami, descoberto em Locarno, e diversos cineastas que brilhavam nos festivais, em todo o mundo, vive até hoje uma contradição: seus diretores premiados são mal vistos e precisam se explicar, no retorno, mesmo se trazem consigo importantes premiações.

Existem códigos de censura, extremamente severos, que aplicam os preceitos religiosos durante as filmagens, dificultando as cenas que envolvem atores e atrizes, uma maioria de filmes com crianças. Jafar Panahi que não esconde sua oposição ao presidente Mahmoud Ahmadinejad foi preso, em sua residência, no dia 1 de março, junto com outras 16 pessoas, e transferido para penitenciária de Evin, em Teerã.

Na última quinta (20/05), Panahi pôde se encontrar, pela primeira vez, com sua advogada.

(Rui Martins/Especial para brpress)

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