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Brad Pitt em cena de Guerra Mundial Z. Foto: DivulgaçãoBrad Pitt em cena de Guerra Mundial Z. Foto: Divulgação

Circo para Guerra Mundial Z

(Londres, brpress) - Com Pitt, Jolie e show da banda Muse, première do filme tenta apagar hype negativo em torno da produção. Por Juliana Resende.

(Londres, brpress) – O bafafá está rolando na Leicester Square, praça-hub de diversas salas de cinema em Londres, onde a première mundial de Guerra Mundial Z (World War Z, 2013), acontece neste domingo (02/06), com pompa, circunstância, a presença de Brad Pitt, que estrela e produz o filme, Angelina Jolie – na primeira aparição pública desde que anunciou a mastectomia – e ainda um show da banda Muse. Um verdadeiro circo.
   
    Tudo para promover o  filme  – derivado do horripilante livro de Max Brooks sobre um apocalipse global causado por um ataque massivo de zumbis, narrado pelos sobreviventes, que o jornal Guardian definiu como equivalente à “A História Oral da Segunda Guerra contada por George A Rometo”, mestre do cinema de terror. Na mesma repiortagem, o Guardian descreve como e porque  Guerra Mundial Z se tornou “o mais caro desastre de todos os tempos”.

US$ 400 milhões

    O hype negativo em torno do longa – cujo orçamento passou dos US$ 400 milhões, o que o torna o mais caro da história – começou depois que problemas de produ ção tornaram-se públicos. Mas quem teve acesso ao roteiro de  JM Straczynski (de A Troca/Changeling, estrelando Jolie) garantiu que esse Zumbilândia turbinado tinha potencial para alçar o tão discriminado gênero aos Oscar. Porém, desde que a produtora de Pitt, a Plan B, colocou as mãos no roteiro, em 2008, é capaz de ter se arrependido. Sob alegação de falta de ação, o texto teve de ser reescrito de cabo a rabo, por Matthew Michael Carnahan.

    Maldi ção? Fosse só a questão do megabudget estourado ainda vá lá, mas segundo relatam fontes do Guardian o buraco foi bem mais embaixo. A medida que se aproximava a data de lançamento mundial do longa, em 21/06, o dinheiro começou a jorrar para que todos os percalços passassem pelo funil do cronograma e pelo crivo do estúdio Paramount.  Depois que as filmagens acabaram, no ano passado, Pitt e equipe decidiram (com a ajuda de Damon Lindelof, de Lost), que mais de 40 minutos do filme teriam de ser refeitos.

Brigas

    Xilique? Não sabemos em detalhes, mas certamente houve vários “pittís”. Há rumores de que Pitt e o diretor Marc Foster pararam de se falar no final da produção.  Chegou num ponto em que assessores de imprensa e marketing desistiram de fazer com que fatos ruins e prejudiciais à imagem do filme parassem de virar notícia. Mesmo porque Brad Pitt assumiu quase tudo num artigo recente da Vanity Fair, sobre “a luta do astro para realizar Guerra Mundial Z”.

    Guerra Mundial Z conta a história do ex-investigador das Nações Unidas Gerry Lane (Brad Pitt), que atravessa o mundo em uma corrida contra o tempo para deter uma pandemia que está derrotando exércitos e governos e ameaçando dizimar a própria humanidade. Inclua-se no violento roteiro de Carnahan, cabeças arrancadas e lobotomia. Pitt beira o anti-herói. Há quem diga que o filme desfigura a crítica original do livro, que é mostrar a incompetência de governos que se julgam todos-poderosos em lidar com uma ameaça totalmente imprevista. Diz-se ainda que o ingrediente Hollywoodiano de que um homem possa fazer a diferença no caos  beira a comédia. A conferir.

(Juliana Resende/brpress)

Assista ao trailer de Guerra Mundial Z:

Juliana Resende

Jornalista, sócia e CCO da brpress, Juliana Resende assina conteúdos para veículos no Brasil e exterior, e atua como produtora. É autora do livro-reportagem Operação Rio – Relatos de Uma Guerra Brasileira e coprodutora do documentário Agora Eu Quero Gritar.

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