Acesse nosso conteúdo

Populate the side area with widgets, images, and more. Easily add social icons linking to your social media pages and make sure that they are always just one click away.

@2016 brpress, Todos os direitos reservados.

Daniel Craig em cena de SpectreDaniel Craig em cena de Spectre

Daniel Craig: ‘Não dou a mínima ao próximo Bond’

(Londres, brpress) - Ator parece estar com aquela sensação de dever cumprido ao entregar seu quarto Bond, Spectre, dizendo à Time Out preferir "cortar os pulsos" a viver 007 novamente. Será? Por Juliana Resende.

(Londres, brpress) – Daniel Craig parece estar com aquela sensação de dever cumprido ao entregar seu quarto Bond, 007 Contra Spectre, que estreia no Reino Unido na próxima segunda-feira (26/10), em meio a grande expectativa, e no Brasil em 05/11. O ator inglês de 47 anos falou à revista Time Out com uma sinceridade desconcertante sobre esse sentimento de “já deu”: ‘I don’t give a fuck who plays Bond next”.

Só que, para quem não está mesmo nem aí, Craig podia ser mais blasé em sua única recomendação ao próximo Bond: “Não faça merda!”. Ele próprio afirma que, caso concordasse em fazer outro Bond se não tivesse jogado a toalha dez anos após de dedicar (e muito) à franquia, certamente “seria somente por dinheiro”. Ora, um personagem como Bond não merece isso. E Craig sabe disso melhor que todos nós.

Na pressão

Assertivo, pé no chão e falando uns três ‘fuck’ a cada resposta à Time Out, numa entrevista concedida em julho deste ano, logo após as filmagens de Spectre, o ator menciona a cumplicidade e camaradagem dele com o diretor Sam Mendes (“implorei para que ele voltasse”), que também assina o bem-sucedido Skyfall (2012), o esforço físico e mental para se lançar na aventura que é viver 007, da pressão e do ritmo que esse tipo de projeto impõe à vida.

“Ainda é um loucura pensar que fiz isso, que fui escolhido…”, pondera, com aquele olhar profundamente azul e perdido. “Acabou. Agora só quero seguir em frente. Prefiro cortar meus pulsos a fazer Bond novamente”, bufa. “Se tenho algum projeto amarrado? Nada mesmo. Não falei com ninguém e ninguém me convidou para coisa nenhuma”, garante, continuando a olhar para o vazio, como bem observa o repórter.

Voltando atrás?

Realmente, até o fechamento desta edição não havia um novo filme listado no perfil do ator no Internet Movie Data Base (IMDB). No entanto, a BBC News deu outra visão mais fresca e menos esgotada da saga de Daniel Craig como Bond: “Sou muito impulsivo e falo as coisas da maneira como estou sentindo em determinado momento”, declarou o ator, deixando sua suposta “aposentadoria” pairando no ar. Talvez ele só queira mesmo “desaparecer” por um tempo, como pede a Q, em Spectre.

Para quem foi cruxificado ao ser anunciado como o novo Bond em 2005, pelo fascismo que impera entre fanáticos por qualquer que seja o tema – houve até um site que se dedicava a malhar sistematicamente Daniel Craig como o novo Bond (que “não podia ser loiro”, “não podia ser baixo”, “não podia ser assado nem cozido”..) – até que ele superou as expectativas em Cassino Royale (2006). Ainda é difícil pensar no próximo Bond que, como suplica Craig, “não faça merda”.  Assim como é difícil pensar em quem vai oxigenar a franquia.

Improváveis opções

As especulações vão desde Bonds negros, como Idris Elba e David Oyelowo, passando por Bonds irlandeses (como Pierce Brosnan), como Michael Fassbender (um Bond cerebral) e Aidan Turner (esse seria um Bond mais poético), o Bond Super-Homem Henry Cavill, o Bond simplesmente ruivo e inglês (Damian Lewis está bem cotado mas seria muito velho para Bond 25, próximo filme da franquia), o Bond nerd (Jamie Bell) e até o Bond latino (Rodrigo Santoro, pode?). Você já deve estar rolando de rir (e a gente também!)…

A julgar pela resenhas que pululam na mídia britânica (jornalistas do Brasil só verão o filme dia 28/11), o 24o. título da franquia cumpre seu papel de encerrar com chave de ouro a carreira de Craig como 007 [http://www.007.com ]. Guardian, Telegraph,  Daily Mirror, Finantial Times, The Independent – todos unânimes em que Spectre honra o bom e velho estilo de Ian Fleming, gênio criador de Bond – com uma palhinha pró-Snowden.

Outra unanimidade tem sido o sentimento coletivo de que a música-tema de Spectre, Writing’s on the Wall, interpretada por Sam Smith, é uma verdadeira changuana e nada tem a ver com a pegada exigida por Bond, James Bond – intensa, dramática, melancólica, misteriosa e ainda assim transbordando testosterona.  “É uma canção de amor”, justificou Sam Smith. A produtora Barbara Broccoli acha que a música “casa com tom do filme”. É ver pra crer. 

(Juliana Resende/brpress)

Leia mais sobre e veja o trailer de Spectre aqui.

Assista ao vídeo promocional sobre a música-tema de Spectre:

Juliana Resende

Jornalista, sócia e CCO da brpress, Juliana Resende assina conteúdos para veículos no Brasil e exterior, e atua como produtora. É autora do livro-reportagem Operação Rio – Relatos de Uma Guerra Brasileira e coprodutora do documentário Agora Eu Quero Gritar.

Cadastre-se para comentar e ganhe 6 dias de acesso grátis!
CADASTRAR
Translate