Acesse nosso conteúdo

Populate the side area with widgets, images, and more. Easily add social icons linking to your social media pages and make sure that they are always just one click away.

@2016 brpress, Todos os direitos reservados.

A trinca de amigos incompetentes negocia com matador de aluguelA trinca de amigos incompetentes negocia com matador de aluguel

E aí, chefia?

(brpress) - Quero Matar Meu Chefe, que estreia no Brasil nesta sexta (05/08), é mais um filme da série "clube do Bolinha": comédia feita por e para homens. Por Juliana Resende.

(brpress) – Quero Matar Meu Chefe (Horrible Bosses, 2011), que estreia no Brasil nesta sexta (05/08), é mais um filme da série “clube do Bolinha”: comédia feita por e para homens, fazendo piada em torno de assuntos predominantemente masculinos, como trabalho, bebedeiras e mulheres, com muita, mas muita camaradagem, um tanto de exagero e alguma diversão.

Esse fenômeno, que atrai cada vez mais homens aos cinemas, numa resposta ao apelo das comédias românticas, as famigeradas rom-coms tão odiadas pelos namorados e maridos e amadas pelo público feminino, tem em Se Beber, Não Case! o carro-chefe. A Parte 2 (The Hangover Part II, 2011) faturou até agora cerca de US$ 560 milhões em todo o mundo – metade do faturamento somado de cinco filmes do gênero comédia com classificação indicativa de 17 anos: US$ 1 bilhão.

Engolindo sapos

Quero Matar Meu Chefe arrecadou, até agora, US$ 178 milhões – pouco, comparado ao bolo todo acumulado pelo gênero. Nada mal para uma América em crise. Nesse contexto, esse filme também pode ser emblemático: numa situação de desemprego, engula todos os sapos imagináveis para manter seu salário. É isso que a trinca de amigos Nick (Jason Bateman), Dale (Charlie Day) e Kurt (Jason Sudeikis) faz.

No filme de Seth Gordon (King Kong), os empregados são uns babacas e os chefes figuras excêntricas e depravadas – que, com performances impagáveis, são, seguindo o clichê dos bons vilões , sempre mais interessantes que os “mocinhos”. A graça do filme advém, portanto, da dentista ninfomaníaca Julia (Jennifer Aniston), do cheirador Bobby (Colin Farrell) e do canalha dos canalhas Dave (Kevin Spacey).

Motherfucker

Os chefes massacram seus subordinados até que eles concluam que a única saída para suas vidas medíocres seja mesmo eliminá-los, para por um ponto final no calvário profissional em que se encontram. Mas os pobres trabalhadores se mostram incompetentes até para isso e recorrem a um negro matador de aluguel, Motherfucker, para os íntimos – uma ponta de Jamie Fox que vale toda a performance do elenco principal, que também inclui o veterano Donald Sutherland e Julie Bowen (da série de TV Modern Family).

Mas o filme não se seguraria só nessa lenga-lenga: Jennifer Aniston aparece seminua (atração extra para os marmanjos), superbronzeada e muito à vontade com essa coisa de sexo. Agora é correr pro cinema, amigão, e largar essa droga de serviço que você está fazendo.

(Juliana Resende/brpress)

Juliana Resende

Jornalista, sócia e CCO da brpress, Juliana Resende assina conteúdos para veículos no Brasil e exterior, e atua como produtora. É autora do livro-reportagem Operação Rio – Relatos de Uma Guerra Brasileira e coprodutora do documentário Agora Eu Quero Gritar.

Cadastre-se para comentar e ganhe 6 dias de acesso grátis!
CADASTRAR
Translate