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Cena de Últimas ConversasCena de Últimas Conversas

É Tudo Verdade vira vitrine para Oscar

(São Paulo, brpress) - Aos 20 anos, homenageando centenário de Welles, além de brasileiros, festival ganha chancela da Academia de Hollywood.

(São Paulo, brpress) – Aos 20 anos, o É Tudo Verdade – Festival Internacional de Documentários, prepara-se para mais uma maratona de filmes: são 109 títulos de 31 países – 16 em estreia mundial, a partir de 09/04 até 01/06, quando roda por São Paulo, Rio, BH, Brasília e Santos (SP).

    Junto com esta edição, vem o livro A Verdade de Cada Um (Editora Cosac Naify), antologia de 32 textos reunidos por Amir Labaki, diretor do festival, sobre documentários. “Acho que falta bibliografia em português sobre o gênero”, diz Labaki, confessando-se estupefado com as vinte primaveras do festival “num país com instituições culturais tão precárias”.

Homenagens

    2015 é um ano e tanto para o gênero – tido como o mais difícil e desprestigiado do cinema, embora cresça em importância a cada edição do É Tudo Verdade – vide a polêmica que o seriado-documentário The Jinx está causando nos EUA (leia mais aqui). Marca o centenário de nascimento de Orson Welles (1915-1938), cujo filme It’s All True dá nome ao festival, homenageado com programação especial nesta edição.

    A homenegem começa pela foto que ilustra o pôster da 20a. edição: uma imagem em preto e branco do célebre fotógrafo cearense Chico Albuquerque, do still do mítico filme que Welles veio rodar no Brasil (seria sobre o Carnaval e a história de travessia de mares de quatro jangadeirtos do Ceará) e nunca acabou. Labaki compara o  It’s All True a Viva México, de Eisenstein.

    Os 80 anos do cineasta brasileiro Vladimir Carvalho também serão comemorados com mostra e livro, e Eduardo Coutinho (1933-2014), cuja vasta obra em documentários sempre frequentou o festival, agora abre esta edição com o póstumo e inédito Últimas Conversas, com produção de João Moreira Salles.

    A maioridade trouxe ao É Tudo Verdade reconhecimento da Academia de Artes Cinematográficas de Hollywood. “A partir de agora, os vencedores do festival serão avaliados e contarão com visibilidade extra, podendo ser indicados para o Oscar de Melhor Documentário. Estamos orgulhosos de sermos uma vitrine tão qualificadora”, festeja Labaki.

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