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Gordon Geeko (Michael Douglas) e o aprendiz Jacob (Shia La Beouf) em Wall Street 2.aceshowbiz.comGordon Geeko (Michael Douglas) e o aprendiz Jacob (Shia La Beouf) em Wall Street 2.aceshowbiz.com

Gordon Geeko nunca dorme

(brpress) -Personagem que deu a Michael Douglas seu primeiro Oscar de melhor ator retorna saído da prisão mais malandro e sentimental em Wall Street 2. Por Rod Carvalho.

(brpress) – Em 1987, Oliver Stone cutucou o universo da bolsa de valores dos EUA, dando uma ênfase precisa nas engrenagens desse mundo competitivo, onde a obsessão por dinheiro não é somente permitida como exigida acima de tudo.Wall Street se tornou o filme sensação do ano.

Além de conceder a Michael Douglas seu primeiro Oscar de melhor ator pelo seu temível Gordon Geeko. Ele agora retorna, depois de passar um tempo na cadeia, mais malandro que nunca em Wall Street 2: O Dinheiro Nunca Dorme (Wall Street 2: Money Never Sleeps, 2010), que estreia nesta sexta (24/09).

Geeko, que nos presenteou com uma das frases mais emblemáticas do cinema, “ganância é bom”, mostra que, 23 anos depois, a sobrevivência na selva financeira está mais difícil e conectada. Stone pega carona na crise econômica global – catapultada pela americana – para voltar ao tema em questão, só que, dessa vez, tirando um pouco de gordura e enveredando a um sentimentalismo um pouco exagerado.

Aprendiz

O filme começa, literalmente, com a saída de Gekko do presídio, no qual ficou encarcerado cumprindo pena pela fraude na qual foi pego no final do primeiro filme. Quem acha que a história seria calcada em algum tipo de vingança ou volta por cima do velho Gordon, esqueça. Nessa continuação, ele acaba fazendo uma aliança com o noivo de sua filha, Jacob (Shia La Beouf, ótimo).

Geeko logo reconhece no garoto jeito para a coisa e mostra o caminho das pedras para ele se dar bem no mercado financeiro, na tentativa de recuperar o amor da filha (Carey Mulligan). Excluído do mundo que antes dominava, vemos Gekko tentando voltar aos holofotes da mídia, obviamente, mas de uma maneira mais tranquila, low profile, digamos assim, se comparado àquele impiedoso magnata de anos atrás.

Velho e bom

Não que ele não faça das suas – é claro que faz! (senão, não haveria graça na sequência) – e muito bem, por sinal. Mas seu foco agora e outro. Onde o racional dominava 100%, o sentimental agora acaba por influenciar a maior parte de suas decisões.
   
Comparado a seu antecessor, Wall Street 2 acaba deixando um tanto a desejar, mas não deixa de ser  interessante. Pelo visto não foi apenas um personagem que mudou  – mas o sistema fincanceiro, cuja vulnerabilidade também ficou mais exposta. No entanto, a habilidade de “fazer dinheiro” de certos homens de terno segue inabalável.

(Rod Carvalho, do CineTotal/Especial para brpress. Colaborou Juliana Resende/brpress).

Juliana Resende

Jornalista, sócia e CCO da brpress, Juliana Resende assina conteúdos para veículos no Brasil e exterior, e atua como produtora. É autora do livro-reportagem Operação Rio – Relatos de Uma Guerra Brasileira e coprodutora do documentário Agora Eu Quero Gritar.

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