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Marighella e famíliaMarighella e família

Marighella desafia ditadura

(São Paulo, brpress) - Documentário sobre líder contra regime militar Carlos Marighella ganha novo contexto com instauração da Comissão da Verdade.

(São Paulo, brpress) – No ano em que o projeto que cria a Comissão da Verdade deve ser aprovado no Senado, tendo como objetivo examinar e esclarecer as violações de direitos humanos praticadas pela ditadura militar no Brasil, no período de 1964 a 1988, celebra-se também o centenário de nascimento do mais importante opositor deste regime, Carlos Marighella. Por isso, o documentário Marighella tem despertado grande interesse na 35 ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, onde terá mais três sessões programadas.

Dirigido pela sobrinha de Carlos Marighella, Isa Grinspum Ferraz, o filme é um dos mais complexos retratos já realizados sobre o militante baiano que, por décadas, combateu a injustiça social brasileira.

O longa, que tem narração do ator Lázaro Ramos, retrata Carlos Marighella desde sua juventude na Bahia, os anos de militância no PCB baiano e nacional, as prisões na Era Vargas, a atuação como deputado constituinte, até os violentos anos de repressão militar, quando ele se torna o inimigo público número um da ditadura brasileira.

Arquivos

Isa, sobrinha de Marighella, teve acesso a um rico material histórico para retratar a vida de seu tio: desde documentos secretos da CIA (que estava envolvida na caçada do militante) até inéditas gravações de rádio feitas por Marighella em Cuba, nos anos 60.

O filme traz depoimentos da viúva do líder e também militante Clara Charf, e de vários militantes de esquerda que lutaram a seu lado, além de outras figuras emblemáticas da resistência à opressão militar no Brasil, entre as quais o crítico e escritor Antônio Cândido.

O documentário conta com rico material iconográfico, imagens de arquivo de diversos momentos da história brasileira do século 20, trechos de filmes de ficção e fotos raras da família Marighella.

Seus poemas, suas histórias, seus gostos pessoais – tudo comparece para compor um quadro da complexidade desse homem que, tendo passado quase 40 anos na clandestinidade, transformou-se em um mito.

Racional

Um dos destaques do longa é a música especialmente composta por Mano Brown. Todos esses elementos, aliados à condução pessoal da narração, baseada nas lembranças pessoais da sobrinha de Marighella, fazem do filme um registro complexo que intercala fatos históricos com um perfil humano e pessoal do personagem retratado.

Exibições na 35ª Mostra Internacional de Cinema:

ESPAÇO UNIBANCO 3  – Quarta (26/10), 18h20 – Sessão: 465

CINEMA SABESP –  Segunda (31/10) – 16h30 – Sessão: 846

UNIBANCO ARTEPLEX 2  – Quinta (03/11), 15h30 – Sessão: 1104

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