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odie Foster em cena com Mel Gibson em Um Novo Despertar. saladadecinema.com.brodie Foster em cena com Mel Gibson em Um Novo Despertar. saladadecinema.com.br

Mel Gibson volta bem mas não o suficiente

(brpress) - Ator estrela drama Um Novo Despertar, provando que é bom ator, mas filme ainda não é seu grande retorno. Por Vanessa Wohnrath.

(brpress) – Mel Gibson anda experimentando o limbo devido aos escândalos na vida pessoal, em especial, seus acessos de fúria com a ex-namorada Oksana Grigorieva, cujas brigas foram documentadas e divulgadas na internet em julho de 2010. Desde então, com a popularidade em baixa, Gibson tenta retomar a carreira, mesmo com a imagem arranhada. Ele está de volta às telas com o drama Um Novo Despertar (The Beaver, 2011), dirigido pela amiga Jodie Foster, com quem trabalhou em Maverick (1994).

No filme, ele é Walter Black, um homem irremediavelmente depressivo que já tentou de tudo para se curar. A mulher Meredith (Foster) tenta fugir da realidade com o marido ausente. Certa noite, Walter acha um fantoche de castor numa lata de lixo na rua e começa a dar voz à pelúcia.

O castor fala que ele é o único que entende realmente como Walter se sente e apareceu na vida dele para salvá-lo. Com o discurso de que o fantoche é um boneco proscrito, ele exige que todos conversem com ele por meio do castor.

Drama eficiente

O trailer do filme dá ideia de que se trata de uma comédia. A produção até começa nesse tom, com Walter e o castor interagindo, mas, aos poucos, vai ganhando contornos soturnos, que podem pegar algum espectador desprevenido.

Um Novo Despertar foi aplaudido no Festival de Cannes, que se encerrou no último domingo (22/02), mas nos Estados Unidos ele está indo mal na bilheteria, com uma renda de apenas US$ 644 mil.

O filme é um drama eficiente e Mel Gibson mostra mais uma vez que é bom ator. É possível desvincular o personagem do ator chegado em escândalos, mas esse ainda não é o filme que vai fazer as pazes dele com o sucesso. Em vez de viver um homem depressivo e autodestrutivo, talvez um herói salvador da humanidade seja um bom, embora óbvio, papel para o ator voltar a ser popular e querido pelo público.

(Vanessa Wohnrath/Especial para brpress)

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