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Wagner Moura e Alice BragaWagner Moura e Alice Braga

Moura e Braga falam de Elysium

(São Paulo, brpress) - Wagner Moura encarna gângster latino e manco, em seu primeiro trabalho em Hollywood, e agradece presença de Alice Braga. Por Juliana Resende.

(São Paulo, brpress) – O ano é 2154. Num cenário cataclismático, dividido entre, literalmente, dois mundos – o inferno na Terra, transformada numa imensa favela. devastada pela violência e exploração humana e de seus recursos naturais, e um paraíso artificial que orbita o planeta, onde vivem governantes, empresários e ricos em geral –, Wagner Moura encarna um gângster latino e manco, Spider, em seu primeiro trabalho em Hollywood: Elysium (2013), megaprodução que estreia no Brasil em 20/09.

    Mais que um Distrito 9 da vida mas não menos violento, provocador e pessimista ao  mostrar a “evoluação” humana, Elysium impressiona pelos efeitos especiais – ainda mais quando visto em iMax, como na sessão para jornalistas, na manhã desta segunda-feira (09/09), seguida de entrevista coletiva com os atores brasileiros Alice Braga e Moura. Ambos se destacam num  elenco multinacional, estrelado por Matt Damon. E ambos se consideram bem mais otimistas em relação ao futuro da humanindade.

    “Boto a maior fê nas novas gerações – vejo meus filhos brincando e não consigo ser pessimista”, diz Wagner Moura. “Mas o filme certamente alerta para a desigualdade social em escala mundial e drenagem de recursos naturais do planeta, provocando uma reflexão se é neste lugar que queremos chegar. Trata-se do futuro, mas as ações preventivas têm de ser tomadas no presente”, completa. Alice Braga concorda e conclama: “A mundança tem de partir de ccda um, agora”.

Embaixadores

    Os atores – que começaram um caso de amor e amizade em Cidade Baixa que só cresce com seu amadurecimento profissional – foram os embaixadores do Brasil no set internacional e abastado de Elysium. “Fazer cinema é igual em todo o mundo. Mas com grana é bem melhor”, brinca Moura, que teve de se virar para falar inglês e se saiu bem, embora seu personagem fale pouco – o que é compensado pelos trejeitos e pelo carisma do baiano na tela. “Ele fisgou todos na equipe”, garante Alice, ela já acostumada com a carreira internacional.

    “O Javier Bardem diz que, quando a gente faz um filme em inglês, parece que tem um escrittório inteiro trabalhando a todo vapor; quando é na nossa língua, é só a gente mesmo”, comparou Wagner Moura, arrancando risos da plateia, com a mesma espontaneidade e o jeito doce e engraçado que conquistou o roteirista e diretor Neill Blomkamp. “Adoro o desafio de trabalhar no exterior”, revela Alice, enquanto Wagner confessa: “Na minha cabeça, o Spider é um brasileiro mandando em todo mundo”.

Hambúrguer

    Quem não mandou tão bem na convivência multiculturai no set foi Matt Damon, quando confundiu a bandeira do Brasil que Wagner tinha tatuado no braço, talvez para reforçar a identidade do personagem, com um hambúrguer. “Pode crer…”, riu o ator. “O quadrado é o pão, o losango, o queijo, e a bola, o hambúrguer…” (risos generalizados). “O cara que olha a bandeira do Brasil e vê um hambúrguer…, francamente”.

    Wagner conta que, não fosse a presença alentadora da “irmã” Alice Braga durante as filmagens em Vancouver (Canadá), ele teria se sentido muito sozinho e desambientado. “Ela passava o texto comifgo e me corrigia. Fiquei seriamente doente, com uma pneumonia brava, mas a Alice cuidou de mim, apesar de eu chegar a ter ido para o hospital”, diz o ator, que ser considera “um chato” por escolher cuidadosamente os projetos que particpa, principalmente no exterior. “Não gosto de ficar muito tempo fora de casa”, justifica.

    “Mas fiquei muito a fim de fazer Elysium porque gosto de projetos que sejam filmes de massa, de entretenimento, vistos por muita gente, mas que têm o poder de fazer as pessoas refletirem sobre assuntos importantes”, diz Wagner Moura, que se prepara para dirigir seu primeiro longa: sobre Marighella, baseado no livro O Guerrilheiro que Incendiou o Mundo. “Há convites para outros projetos no exterior, mas nada certo ainda”, diz, destacando Fellini Black and White, cujo diretor faleceu mas que o ator está empenhado em encontrar um substituto.

Assista ao trailer de Elysium:

https://www.youtube.com/watch?v=0-CWbY8jsvky

Veja fotos do filme no Facebook da brpress.

(Juliana Resende/brpress)

Juliana Resende

Jornalista, sócia e CCO da brpress, Juliana Resende assina conteúdos para veículos no Brasil e exterior, e atua como produtora. É autora do livro-reportagem Operação Rio – Relatos de Uma Guerra Brasileira e coprodutora do documentário Agora Eu Quero Gritar.

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