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O cineasta nigeriano Bond EmeruwaO cineasta nigeriano Bond Emeruwa

Nollywood é aqui

(Rio de Janeiro, brpress) - Mostra Nollywood - O Caso do Cinema Nigeriano exibe filmes de uma indústria desconhecida no Brasil: a das produções de baixo orçamento e grande audência na África.

(Rio de Janeiro, brpress) – Há 20 anos, um filme mudou os rumos do cinema da Nigéria: Living in Bondage, de Chris Obi Rapu, chegou a mais de um milhão de cópias vendidas e foi o pontapé inicial para o nascimento de Nollywood, a terceira maior indústria de cinema do mundo depois de Hollywood e Bollywood, mas que já ultrapassou os dois primeiros em matéria de produção de filmes.

  Para celebrar estes 20 aniversários de Nollywood, 12 obras inéditas e de diferentes momentos da indústria cinematográfica nigeriana poderão ser vistos desta terça (06/11) a 18/11, na Caixa Cultural carioca, na mostra Nollywood – O Caso do Cinema Nigeriano.

Debates

    O público também poderá conversar com alguns de seus profissionais mais expoentes: os diretores Zeb Ejiro, Bond Emeruwa, Kunle Afolayan (considerado pelo jornal New York Times, como o ‘Scorsese da Nigéria’), Mahmood Ali-Balogun e Emem Isong, além do pesquisador norte-americano Jonathan Haynes, em quatro debates.

   

Os filmes de Nollywood são realizados com equipamentos simples (atualmente todos digitais), custam em média US$ 15 mil e são produzidos em pouco mais de dez dias. Os temas mais frequentes são religião e ocultismo, Aids, corrupção, prostituição e, vendidos em camelôs por US$ 2, são acessíveis para a maior parte da população do país.

Audiência

   Com mais de 50% das obras em inglês (mas também com produções em yorubá, hausa e outros dialetos), Nollywood conquista milhares de espectadores ao redor da África, principalmente por meio dos canais disponíveis via internet.

    Atualmente, não apenas os produtos mas também os métodos de produção e distribuição da indústria nigeriana são apropriados no continente e inspiram um outro cinema possível e sustentável em países com baixa estrutura econômica e tecnológica, como Gana, Quênia, Uganda e Mali.  

Desconhecido

    No Brasil, Nollywood ainda é tema praticamente desconhecido da maioria: as fontes de referência limitam-se a publicações de pesquisadores estrangeiros, disponibilizadas de maneira dispersa na web. 

    Por meio dos filmes e debates será possível oferecer ao público um panorama das experiências de Nollywood, mostrando estratégias adotadas pelos profissionais da indústria nigeriana para garantir seu êxito comercial. 

   

“Na escolha dos títulos, uma lista de dificuldades, a começar pelo desafio de eleger 12 filmes de uma cinematografia vastíssima e inédita no Brasil. Foram pré-selecionados 35 filmes a partir de sua relevância na história de Nollywood, seja pelo sucesso alcançado, debate que foi capaz de provocar na sociedade ou pela notoriedade obtida internacionalmente.
   
    Para este olhar histórico foram considerados três grandes períodos que marcam propostas estéticas e estruturas de produção e distribuição da indústria: 1992-98 (conhecida como “The Beggining” ou “Classics VHS”); 1999-2007 (nomeada como  Boom); e 2008 até o presente (chamada de Nollywood Now ou New Nollywood)”, explica Maria Pereira que, com Bond Emeruwa, divide a curadoria da mostra.

    Confira a programação completa no site da mostra .

Ingressos: R$ 2,00 (inteira) e R$ 1,00 (meia). Além dos casos previstos em lei, clientes Caixa pagam meia.
 Bilheteria: de terça-feira a domingo, das 10h às 20h.

Lotação: 80 lugares (mais 3 para cadeirantes)
.

Acesso para pessoas com necessidades especiais.

Caixa Cultural Rio de Janeiro – Cinema 2
 – Av. Almirante Barroso, 25 (Metrô: Estação Carioca); (21) 3980-3815

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