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Miá Mello e Fábio Porchat em cena de Meu Passado Me Condena.Miá Mello e Fábio Porchat em cena de Meu Passado Me Condena.

Os novos Normais

(São Paulo, brpress) - Série Meu Passado Me Condena virou filme protagonizado por casal tão discrepante e apaixonado quando Rui e Vaní. Por Juliana Resende.

(São Paulo, brpress) – Meu Passado Me Condena, série do Multishow, virou filme – entre concepcão do roteiro, casting, produção, filmagem, pós-produção e lançamento –, em apenas um ano. Mais rápido que isso só mesmo o casamente de Miá e Fábio – a atriz Miá Mello e o comediante Fábio Porchat, na vida real –, casal protagonista da comédia romântica, que estreia em 350 salas brasileiras em 25 de outubro.

    No longa de estreia de Julia Rezende (filha de Sergio, o cineasta, e Mariza, a superprodutora), os pombinhos se conhecem há apenas um mês e bang! Junta as escovas de dente, gostos, culturas e profissões completamente diferentes. A união é posta à prova por dois outros casais que Miá e Fábio encontram à bordo: Beto (Alejandro Claveaux), ex-namorado de Miá, e Laura (Juliana Didone), intensa paixonite de Fábio na época de escola, e os funcionários do navio Wilson (Marcelo Valle) e Suzaaa (Inez Viana), ex-casal com todo o veneno, cinismo e falta de grana que tem direito.

Rui e Vaní
    
    As situações  hilariantes vividas pela  dupla – e também sua espontaneidade – lembra bastante Os Normais. “Rui e Vaní foram minha inspiração para escrever comédias e virar ator”, revela Porchat. “Acho que tem muito deles sim, mesmo que seja um casal do século 21, com os dilemas deste tempo”.

    Porchat faz jus ao fato de estar se onsagrando como o novo nome da comédia brasileira – está ótimo e bem engraçado. Miá fez bem o papel de jornalista econômica gastadeira e mandona.”Eles são um casal bem diferente, mas realmente apaixonado”, garante Miá. “E esta é a coisa bonita do filme – são gente como a gente”. Eles casam e vão passar a lua-de-mel num cruzeiro – um navio gigantesco, kitsch e cheio de arapucas.

Titanic

    Como os nomes dos protagonistas, o navio é real e o cruzeiro também é real. “Foram 21 dias de filmagem, incluindo a viagem, como toda a logística que rodar um longa numa embarcação com 3 mil passageiros requer. “O roteiro nasceu porque um produtor argentino me ofereceu o navio – mas “naufragou” na hora H e eu tive de me virar para arrumar um outro navio”, conta Mariza, que suou a camisa para fechar parceria com a Costa.

    O resultado é um filme nacional de nova geração, gostoso de ver e que, sim, proporciona boas risadas. O humor é pano de fundo para o que Julia Rezende chama de “um retrato dos relacionamentos na minha geração” – jovens na casa dos 30, conectados em absoluto com a cultura das aparências e do efêmero, insistindo em procurar sentido em coisas antigas – e nonsense – como o casamento e, mais ainda, a paixão.

Tentações

    Miá e Fábio sobrevivem ao ciúme, inveja, pão-durismo, um amigo entrão dele, Cabeça, que resolve embarcar no navio no meio da viagem, roncos, vômitos, alguns porres, assédios, sedução, enjôo, ataques hipocondríacos, abismos intelectuais, algumas mentiras e tentações.

    “Acredito muito no amor deles”, derrete-se diz Miá. Já os lindos, bem-sucedidos e ricos Laura e Beto são o exemplo clássico do casal conveniente, mas sem brilho nos olhos. Suzana e Wilson representam os ex frustrados, que já não têm mais qualquer disponsição nem crença no amor. Fábio não perde a piada mas também não perde a garota, cá entre nós, um bocado de areia para o caminhãozinho e a idade mental de 12 anos (não por acaso, a classificação do filme) dele.

(Juliana Resende/brpress)

Assista ao trailer de Meu Passado Me Condena:

Juliana Resende

Jornalista, sócia e CCO da brpress, Juliana Resende assina conteúdos para veículos no Brasil e exterior, e atua como produtora. É autora do livro-reportagem Operação Rio – Relatos de Uma Guerra Brasileira e coprodutora do documentário Agora Eu Quero Gritar.

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