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Jeremy Renner e Amy Adams na sessão do filme A ChegadaJeremy Renner e Amy Adams na sessão do filme A Chegada

Para Amy Adams, A Chegada é ‘político’

(Londres, brpress) - Presente no London Film Festival, atriz diz que mensagem da ficção sobre necessidade de diálogo tem a ver com terrorismo.

(Londres, brpress) –  Uma linguísta que tem somente e tão somente o trabalho em sua vida. Assim é a personagem de Amy Adams em A Chegada (Arrival, 2016), ficção-científica romântica do franco-canadense Denis Villeneuve, que deu à atriz o prêmio Chairman’s Award, no Palm Springs Film Festival, em 03/01/17, e segue com indicações ao Globo de Ouro e SAG Awards 2017.

A Chegada teve sessão de gala no 60o. BFI London Film Festival, com a presença de Amy Adams e de seu par no filme, Jeremy Renner. Ambos conversaram com jornalistas, incluindo a reportagem da brpress. 

 Elegantérrima e sempre usando um decote generoso (seria resquício do filme Trapaça?), Amy Adams pareceu estar em grande forma. A Chegada é uma produção excepcional e  rende mais que questões relacionadas à estranheza na suposta relação entre humanos e extraterrestres – que, no filme, estacionam na Terra com 12 naves pontiagudas. Cabe à Dra Louise Banks (Adams) tentar comunicação com os ETs, enquanto convive com o insinuante e cético militar Ian Donnelly (Jeremy Renner).  

Suave

Como que nas primeiras ficções de M. Night Shyamalan (diretor no qual Villeneuve parece se inspirar), A Chegada é emocionalmente envolvente, além de ter um visual bem interessante e realista. Isso o torna um filme grandioso, mesmo tendo sido baseado num curta-metragem.

Claro que há clichês próprios dos filmes de invasão do planeta por alienígenas, mas Villeneuve imprime certa suavidade ao ritmo, talvez por tratar da importância da linguagem e da “humanidade” no relacionamento com os visitantes. Enfim, há espaço para explorar a complexidade das relações, a intimidade e a inventividade – seja entre humanos, seja entre nós e seres que ainda não conhecemos.

Terrorismo

O desafio não é somente traduzir o que os alienígenas dizem, mas também suas intenções e, pior ainda, a dos humanos. “Há um elemento político importante na mensagem do filme: sobre a relevância da cooperação internacional, adaptação ao novo e questões éticas”, diz Amy Adams. A analogia a que elase refere pode ser a forma do Ocidente lidar com o terrorismo, já que Dra. Banks só foi chamada pelos militares porque havia traduzido um vídeo de insurgentes em Farsi para o exército americano. 

Dra. Banks personifica a necessidade de que qualidades supostamente femininas, como tolerância, emoção e habilidade de comunicação, sejam consideradas no enfrentamento de questões globais ou, no caso, universais. Ela também associa as conversas com os ETs à comunicação com a filha morta precocemente – conexão entre mulheres que Villeneuve privilegia na construção de sua heroína. 

“Ela não é uma mulher vitimizada ou coisa do gênero. É apenas uma mulher inteteligente que acaba tomando a frente da situação. O que tem de mais nisso? Amy Adams para presidente”, diz Jeremy Renner. 

ENTREVISTAS COM AMY ADAMS E JEREMY RENNER DISPONÍVEIS PARA LICENCIAMENTO.

REPRODUÇÃO TOTAL E/OU PARCIAL DESTE CONTEÚDO SOMENTE AUTORIZADO PELA BR PRESS.

Veja mais fotos da sessão de A Chegada, no 60o. BFI London Film Festival aqui.

(Colaborou Aynur Simsek/Especial para brpress)

Assita ao trailer de A Chegada:

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