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Robert Pattinson em Água Para Elefantes. DivulgaçãoRobert Pattinson em Água Para Elefantes. Divulgação

Patz: sucesso, só como vampiro

(brpress) - Robert Pattinson, também chamado pelas fãs de The Patz, é um fenômeno de bilheteria com os filmes de A Saga Crepúsculo. Mas só neles. Por Vanessa Wohnrath.

(brpress) – O romance Água Para Elefantes (Water for Elephants, 2011) estreou na sexta-feira passada (22/04), nos Estados Unidos, e chega ao Brasil nesta sexta (29/04). A produção tem como protagonista o arrasa corações Robert Pattinson, mais conhecido como o vampiro Edward, de A Saga Crepúsculo, cujos três filmes (2008, 2009, 2010) já renderam, juntos e mundialmente, mais de US$ 1 bilhão.

Na semana de lançamento do filme, o ator ganhou duas estátuas de cera no museu Madame Tussauds de Washington, EUA, e de Berlim, na Alemanha. As fãs tiraram uma casquinha das versões de cera do galã, que tem mais outras duas estátuas, em Nova York e em Londres.

Mas o ator é sinônimo de alta bilheteria somente quando seu nome está ligado a Crepúsculo. Quando Pattinson ator estrela um filme alheio ao seu papel de Edward, o resultado já não é o mesmo.

Fracasso de bilheteria

No final de semana, Água Para Elefantes ficou em 3° lugar na bilheteria americana, com um faturamento de apenas US$ 18 milhões. De acordo com o site da revista The Hollywood Reporter, o longa teve 70% de audiência feminina, composta por mulheres acima de 25 anos. Essa é justamente a minoria do público dos filmes de A Saga.

Por mais que Pattinson tenha uma legião de fãs oriundas da série vampiresca, elas não acompanham os outros filmes do ator com a mesma voracidade. Foi o que aconteceu também com Lembranças (Remember Me, 2010). O drama romântico rendeu parcos US$ 19 milhões após nove semanas em cartaz.

Matemática cinematográfica

Esse fato revela que a teoria do star system, surgida nos anos 1920, não tem o mesmo efeito nos dias de hoje. O tal sistema, criado pelos estúdios americanos, tinha como ingrediente para o sucesso de um filme a presença de astros e estrelas. Isso era o chamariz para se lotar as salas de cinema, sendo até mais importante do que a história contada na tela.

O star system foi perdendo sua força no início dos anos 2000, quando nomes como Tom Cruise, Tom Hanks, Julia Roberts e Mel Gibson deixaram de conseguir boa bilheteria só pelo fato de estamparem o pôster de uma produção.

Uma receita pronta para se fazer sucesso em Hollywood não existe. É preciso combinar muitos fatores. Propaganda, publicidade, promoção e, cada vez mais, boas histórias. Esses ingredientes formam a liga para um caminho bem sucedido.

Nomes famosos nos créditos ainda contam pontos, mas não são mais o fator determinante para se fazer um filme de sucesso.

(Vanessa Wohnrath/Especial para brpress)

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