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Rivalidade entre pilotos e coragem dá o tom de Rush. Foto: DivulgaçãoRivalidade entre pilotos e coragem dá o tom de Rush. Foto: Divulgação

Rush resgata paixão na F1

(brpress) - Rivalidade Niki Lauda e James Hunt borbulha enquanto fazer sexo era seguro e pilotar um bólido a mais de 200Km era perigoso. Por Orlando Colacioppo.

(brpress) – Rush – No Limite da Emoção (2013) narra a histórica disputa da Fórmula 1 entre Niki Lauda e James Hunt. Portanto, um filme para aficionados do esporte, certo? Errado.

    O filme é sobre paixão, sobre a real possibilidade de morrer tentando atingir um objetivo, sobre a vontade de ser melhor que seu rival não importando como, é sobre uma época em que fazer sexo era seguro e pilotar um bólido a mais de 200Km por hora era perigoso.

Excessos

    A década de 1970 era a época dos excessos. Pistas longas, carros com tanques de gasolina envolvendo o piloto, propaganda e consumo de cigarros eram coisa normal, bebida sem moderação e uma carnificina nas pistas.

    Ron Howard (Apollo 13 e Uma Mente Brilhante, Oscar de Melhor Diretor e Melhor Filme) leva para a tela essa era de ouro do esporte e nos transporta a essa aventura com maestria.

Bom ritmo

    O filme tem bom ritmo e deve agradar até quem nunca se ligou em Fórmula 1, por que a história é real e sabemos que a realidade é às vezes insuperável. Junte a isso o esmero nos detalhes da direção de arte para trazer de volta à vida carros e circuitos históricos setentistas, dois pilotos numa disputa quase fatal para um deles e temos um filme muito bom.

    Os que acompanham a F1, como eu, vão adorar rever as máquinas que eram verdadeiros caixões voadores e ceifavam em média duas vidas por ano. Os que não acompanham verão dois homens lutando para vencer em um filme que respeita a história e envolve o espectador.

Campeões

    Em 1976, dois homens disputaram até as últimas consequencias o título de campeão. Niki Lauda (Daniel Brühl – Bastardos Inglórios e Adeus, Lenin) era metódico, corria com o cérebro, acertava carros como ninguém e acreditava que nem só o pé direito era necessário para fazer um campeão.
   
     James Hunt (Chris Hemsworth – Os Vingadores e Thor) era o oposto: beberrão, mulherengo, vida loka e um pé de chumbo nato que preferia as festas e as mulheres à concentração e o acerto do carro. Mas havia uma única coisa em que esses dois homens tão diferentes eram rigorosamente iguais: na gana de vencer.

Intenso

    Se na Fórmula 1 de hoje podemos no máximo esperar uma resposta mal humorada de Kimi Haikkonen, naqueles tempos chegava-se às vias de fato nos boxes, nas pistas e coletivas de imprensa. E essa intensidade chega ao espectador, que vai se emocionar com as cenas de corrida e, principalmente, com com o trágico acidente que desfigurou Lauda.
   
    Se o cinema vive um momento em que as salas estão tomadas pelos super-heróis dos quadrinhos, temos aqui a história de dois heróis de verdade, que vestem seus capacetes e voam pelas pistas levando consigo a coragem e a determinação de chegar em primeiro lugar sem pensar duas vezes. Eu não pensaria duas vezes para ver esse filme de novo.

(Orlando  Colacioppo/Especial para brpress)

Assista ao trailer de Rush:

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