Acesse nosso conteúdo

Populate the side area with widgets, images, and more. Easily add social icons linking to your social media pages and make sure that they are always just one click away.

@2016 brpress, Todos os direitos reservados.

Scarlett Johansson, musa ‘sci-fi’

(brpress) - Há rumores de que atriz tenha embolsado US$ 25 milhões para encarnar a heroína ciborgue Major, na ficção científica A Vigilante do Amanhã.

(brpress) – Depois de Madonna, foi Scarlett Johansson a maior presença na Marcha das Mulheres – manifestação feminista contra Donald Trump, com epicentro em Washington, no começo deste ano. A atriz falou da importância ao acesso a programas para gravidez planejada, colocando-se em primeira pessoa, defendeu a manutenção de políticas públicas para mulheres nos EUA e igualdade de gêneros quando o assunto é salário. Sim, ela pode. É a atriz mais bem paga de Hollywood. 

Há rumores de que Scarlett tenha embolsado US$ 25 milhões para encarnar a heroína ciborgue Major, na ficção científica A Vigilante do Amanhã, estreando agora no Brasil, baseada no mangá Ghost in the Shell. É mais um papel em que os atributos físicos da atriz de 32 anos são explorados em collants de vinil e lutas violentas coreografadas com grande vigor e estilo.  Scarlett  tem se dado bem nestes esteriótipos futuristas e perturbados, entrando com o corpo e até somente com a voz (caso de Ela).

Desde que conquistou lugar na lista AA do cinema contracenando de igual para igual com o “tiozinho” Bill Murray, em Encontros e Desencontros (2003), Scarlett vem alternando com habilidade filmes de super-heróis e super-heroínas como Vingadores, Capitão América e Homem de Ferro, e outros de alta octanagem, como Lucy, com comédias românticas como Ela Não Está a Fim de Você e Como Não Perder Essa Mulher, enfiando filmes artísticos e inteligentes no meio, como Ela e Vicky Cristina Barcelona, de Woody Allen (que, aliás, adora Scarlett). Isso sem falar no thriller com pegada erótica Sob a Pele, em que interpreta um alien perambulando pelas ruas de Glasgow, sob a direção do britânico Jonathan Glazer. 

Consolidada

O fato é que Scarlett consolidou-se como a musa sci-fi e parece tão confortável nesse papel quanto no maiô de neoprene cor da pele de Major (ela disse à Folha que “a roupa ajudou a diminuir a dor e os hematomas durante as filmagens de Ghost in the Shell”). Em A Vigilante do Amanhã, a atriz volta a ser dirigida por um britânico (Rupert Sanders, de Branca de Neve e o Caçador), e, apesar das críticas de que a protagonista deveria ser uma oriental, acaba resolvendo bem a confusa e existencialista personagem dessa espécie de Blade Runner japonês.

Motoko Kusanagi (Scarlett Johansson) não sente nada. Vítima de um ataque terrorista, ela perdeu todos seus membros e “ganhou um novo corpo para sustentar sua mente, sua alma”, diz a Dra. Ouelet (Juliette Binoche). Não se engane: a adaptação cinematográfica de Ghost in the Shell deixa a filosofia do mangá de lado e aposta na pancadaria. Major é uma policial e o primeiro humano ciberneticamente melhorado, líder da Seção 9, força-tarefa que combate crimes tecnológicos, incumbida de deter um perigoso hacker que está invadindo a mente das pessoas e controlando suas ações. Na medida em que se prepara para enfrentar o inimigo, ela passa a se questionar cada vez mais sobre sua origem e a verdadeira intenção daqueles que a recriaram.

“Espero que a audiência compartilhe comigo a grande paixão que tomou conta de mim ao contracenar com esses atores incríveis, como Takeshi Kitano (ícone do cinema japonês vivendo o comandante da Seção 9) e Juliette Binoche (bem apagada como médica que salva ou rouba a vida de Major)”, diz a atriz neste vídeo sobre A Vigilante do Amanhã: 

Cadastre-se para comentar e ganhe 6 dias de acesso grátis!
CADASTRAR
Translate