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Garrett Hedlund e Olivia Wilde protagonizam Tron - O Legado.DivulgaçãoGarrett Hedlund e Olivia Wilde protagonizam Tron – O Legado.Divulgação

Sugado para o mundo virtual

(brpress) - Tron - O Legado, que estreia nesta sexta (17/12), tem roteiro fraco, mas visual impecável para representar o Grid, labirinto futurista. Por Priscila Colen.
(brpress) – Tron – O Legado, que estreia no Brasil nesta sexta (17/12), chegou com a intenção de arrematar novos públicos-alvos, além de reconquistar os nerds que se apaixonaram pelo mundo eletrônico criado em Tron, Uma Odisséia Eletrônica, de 1982. Este foi um dos primeiros filmes a empregar seriamente  efeitos de computação gráfica em um longa-metragem – efeitos que estão longe de ser novidade hoje em dia.

Agora  foi retomada a história, uma continuação que se passa anos depois do filme original, quando Kevin Flynn (Jeff Bridges) está desaparecido e seu filho, Sam (Garrett Hedlund), é um jovem adulto rebelde, aventureiro e com uma postura para lá de presunçosa.

Grid

Depois de receber uma mensagem, supostamente de seu pai, Sam volta ao Arcade, antigo escritório do pai, à procura de um sinal. Os espectadores, por outro lado, já sabem onde Kevin está – onde ele esteve ao longo de todos os anos, e para onde Sam está prestes a ser sugado: para o Grid, o mundo de Tron, a que fomos apresentados logo na primeira cena do longa-metragem.

Juntamente com Sam, o público é transportado para este mundo completamente novo, idealizado por seu pai, mas que acabou se tornando o produto da mente de Clu – seu alter-ego, criado por ele para ajudá-lo, mas que acabou se tornando um inimigo mortal.

Clu também é interpretado por Jeff Bridges, só que mais novo e, para fazer isso, foram empregadas técnicas de captura de movimento semelhantes às de O Curioso Caso de Benjamin Button. Só que, sem sucesso, o personagem parece saído de um capítulo de Final Fantasy.

Mundo virtual

O mundo virtual de Tron é, definitivamente, o ponto alto da produção. Os efeitos visuais e tudo que foi criado eletronicamente não são nada menos do que impressionantes, absorvendo a atenção e fazendo com que o público realmente faça parte desta criação. Apesar de futurista e distante, no filme tudo parece estranhamente perto e palpável, ou talvez seja o hábito de já “viver em um universo virtual”.

Assim como este universo, tudo o que diz respeito a ele encanta – seus programas, já que Sam é o único “usuário”, suas incríveis batalhas, seus também impressionantes meios de locomoção. Até a trilha sonora do Daft Punk impressiona, sendo estável e dando base aos acontecimentos durante todo o curso do filme.

Só entretenimento

Ou seja: tudo serve para compensar o fato de que a história, propriamente dita, não é lá tão eficaz em atrair a atenção do telespectador, chegando, a certos momentos, a se tornar entediante e sem emoção. Em determinado momento, as ações se tornam mais importantes do que suas motivações – o que prova que este novo capítulo é eficaz como forma de entretenimento, mas não necessariamente  um bom filme.

O final – aberto, com certeza para dar ao estúdio a possibilidade de criar ainda novos capítulos – é satisfatório, mesmo se nunca houver uma continuação. Mas dá uma pontinha de curiosidade para saber o que pode estar por vir.

(Priscila Colen/Especial para brpress)

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