Acesse nosso conteúdo

Populate the side area with widgets, images, and more. Easily add social icons linking to your social media pages and make sure that they are always just one click away.

@2016 brpress, Todos os direitos reservados.

Nate Parker é escravo carismático que lidera rebelião em O Nascimento de Uma Nação. Foto: DivulgaçãoNate Parker é escravo carismático que lidera rebelião em O Nascimento de Uma Nação. Foto: Divulgação

Tchau Londres, oi São Paulo

(São Paulo, brpress) - Mal saímos do 60o. BFI London Film Festival e estamos entrando na 40a. Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. Confira os destaques. 

(São Paulo, brpress) – Estamos no superoutubro de cinema. Mal saímos do 60o. BFI London Film Festival (LFF), de 05 a 16/10, e estamos entrando na 40a. Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, de 20/10 a 02/11 E este ano, apesar da crise, a Mostra cresceu em número de filmes. São 322 títulos – alguns exibidos em Londres e que em breve chegam ao circuito comercial.

Animais Noturnos

Como Londres, São Paulo deve parar para ver filmes que estão dando o que falar sobre feminismo, racismo, inclusão, violência, guerra e paixão. Emocional ao extremo, o novo filme do estilista Tom Ford, Animais Noturnos, é um dos imperdíveis. Mas quem não conseguir ver na Mostra, pode esperar fácil até 17/11. O filme tem Jake Gyllenhaal e Amy Adams em papéis bastante intensos. Aliás, Amy estrela também A Chegada – exibido em Londres e no Festival do Rio, e que teve estreia antecipada para 24/11. 

Elle

Outro filme forte é Elle, de Paul Verhoeven (Instinto Selvagem e Robocop). Competindo ao Oscar 2017 de Melhor Filme Estrangeiro, traz Isabelle Huppert como senhora do seu destino num papel que vai deixar as feministas ‘old school’ coçando a cabeça. Londres aplaudiu de pé e São Paulo também deve se curvar a Elle. A Mostra homenageia Verhoeven exibindo também O Quarto Homem (1983), sucesso estrondoso em sua da 8ª edição. “Foi um escândalo”, lembra a diretora da Mostra, Renata de Almeida. A ousadia, o talento e a complexidade do cineasta holandês – especialmente no que tange ao sexo –  podem ser vistos nesses dois trabalhos que possuem muitos anos de distância.

O Nascimento de Uma Nação 

Seguindo talvez uma tendência de discutir a participação dos negros na indústria do cinema, tanto o Festival de Londres quanto a Mostra abordam esse questão, ainda que em menores proporções na Paulicéia do quem em Londres, onde foi lançado o programa Black Star, com ampla programação de filmes e eventos abordando a questão racial, que transcende o LFF. 

E o filme que melhor representa isso é O Nascimento de Uma Nação, em que o ator e diretor Nate Parker faz um escravo que lidera uma rebelião nos EUA da Guerra da Secessão, é um babado forte – ainda mais que ele foi acusado (e absolvido) de estupro na vida real. E com potencial de Oscar de Melhor Filme, …Nação é must see. 

Filmes estrangeiros 

E já que tudo parece acabar em Oscar, vale lembrar que a Mostra exibe nada menos que 10 filmes que estão indicados como representantes de seus países a Melhor Filme Estrangeiro. Entre eles, destacamos a nova safra dos Bálcãs, com Morte em Sarajevo, do bósnio Danis Tanovic – cujo filme de estreia, No Man’s Land, foi premiado em 2002 com o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro –, e o sérvio-croata Diário de um Maquinista.

E para marcar a cinematografia de cunho sociopolítico, num ano em que conflitos produziram uma quantidade sobrehumana de refugiados – e é provável  que, como em 2000, quando a Academia premiou o filme sobre a Guerra da Bósnia de Tanovic, que o Oscar se volte a esta temática – , a Mostra exibe O Ídolo, um filme palestino pop, do mesmo diretor do arrebatador Paradise Now; A Vida na Fronteira, produção do Iraque e da Síria; e também não deixa de abordar a violência no Brasil provocando uma aterradora reflexão do que pode ter (ou não) mudado, reexibindo o clássico Lúcio Flávio – O Passageiro da Agonia (1976), que foi o vencedor da 1a. Mostra e serve para homenagear o diretor Hector Babenco (1946-2016). 

Filmes-poemas

Delírios e road movies também encontram seu (des)caminho na Mostra de SP. Nessa seara,  a reexibição do cult Estranhos no Paraíso (1984), de Jim Jarmusch, juntamente com seu mais recente trabalho, Patersonvem a calhar, já que o filme foi um grande influenciador de outros do gênero, incorporando a linguagem da saudosa Music Television, a MTV. 

Ainda na onda do “cinema-poema”, o italiano Paolo Sorrentino, diretor dos acachapantes Juventude (2015) e A Grande Beleza (2013), se faz presente com os dois primeiros episódios da série televisiva inédita no Brasil The Young Pope, sobre a controversa história do início do pontificado de Pio XIII, o primeiro papa americano, e com seu longa-metragem de estreia, Um Homem a Mais (2001), que fez parte da 25ª Mostra. 

Programação completa e ingressos no site da 40a. Mostra Internacional de Cinema de São Paulo.

 Assista a vídeo com destaques da programação da 40a. Mostra: 

Cadastre-se para comentar e ganhe 6 dias de acesso grátis!
CADASTRAR
Translate