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Josh Duhamel e Rosie Huntington-Whiteley no lançamento de Transformers: O Lado Oculto da LuaJosh Duhamel e Rosie Huntington-Whiteley no lançamento de Transformers: O Lado Oculto da Lua

Transformers virados para a lua

(Rio de Janeiro, brpress) - Efeitos mirabolantes, uma história complexa e mais uma garota linda. Essa é a fórmula de sucesso em que aposta O Lado Oculto da Lua. Por Juliana Resende.

(Rio de Janeiro, brpress) – Efeitos mirabolantes, uma história complexa e mais uma garota linda. Essa é a fórmula de sucesso em que aposta Transformers: O Lado Oculto da Lua (Transformers: Dark of the Moon, EUA, 2011), o terceiro longa da franquia, que estreia no Brasil nesta sexta (01/07). É a continuação do filme de 2009, Transformers- A Vingança dos Derrotados, que, apesar das críticas negativas, quebrou recordes de bilheteria em vários países, inclusive no Brasil.

O novo filme teve no país sua primeira exibição pública em 19/06, no Rio de Janeiro, e teve pré-estreia mundial em 23/06, na Rússia. Com os Autobots, robôs alienígenas que se transformam em veículos terrestres originários de desenhos animados, vieram o diretor Michael Bay e os atores Josh Duhamel e Rosie Huntington-Whiteley, ex-modelo inglesa que estreia no cinema no papel que deu notoriedade a Megan Fox.

Fenda fatal

Gata da vez, Rosie exibiu as formas em um vestido longo preto, com uma generosa fenda na perna, na coletiva de imprensa, aproveitando todos os debobramentos da “oportunidade de mudar de vida”, definida e concedida pelo diretor à estreante em Hollywood, de 24 anos. Ela confessou ficar mais à vontade nas passarelas da Victoria’s Secret do que num set de filmagens contracenando com o astro baxinho Shia LaBeouf (sim, ele volta como Sam Witwicky), um constante “mal-humorado” em filmes de ação que exigem muito esforço físico, segundo Bay e Duhamel.

“Ele não é o primeiro cara mais baixo que eu com quem me relaciono”, disse Rosie, para confidenciar que, na verdade, todos os seus namorados na vida real eram mais baixos que ela. Os jornalistas riram. Sobre contracenar com CGI (computer generated imagery), a modelo-atriz disse ter tido outra oportunidade: de exercitar sua imaginação. Os robôs – os bons Autobots e os maus Decepticons – são realmente lindos e muito reais para quem está na sala de cinema com óculos 3D. Mas para os atores, ainda mais quando inexperientes, “contracenar” com estas figuras fictícias pode ser um grande e penoso desafio.

Josh Duhamel, marido da cantora Fergie, do Black Eyed Peas, brinca dizendo que ele próprio é um CGI. “Não sou eu mesmo quem vocês estão vendo aqui”, arrisca a piada. Hehehe… Muito “engraçado”. Mas o fato de ‘Transformers 3’, como o filme é chamado, misturar seres gerados em computador com atores de primeiro escalão, como John Turturro e John Malkovitch, é um dos mais divertidos e saborosos trunfos da megaprodução assinada por Steven Spielberg, que consumiu seis anos da vida do diretor (juntando o primeiro Transformers, de 2007, e A Vingança dos Derrotados) e empregou cerca de 3 mil pessoas – a maioria designers da Industrial Light & Magic, fábrica de efeitos especiais de George ‘Guerra nas Estrelas’ Lucas.

Diversão

Num roteiro que mistura humor, valores americanos, belicismo, militarismo, corrida espacial, heroísmo, amizade, ficção científica, merchandising da indústria automobilística e muita lata batendo, destinado ao entretenimento puro e nada simples, atores veteranos encarnam verdadeiras peças raras, incluindo os que “atuam” somente com a voz, como Leonard ‘Spok’ Nimoy (que dubla o robô Sentinel Prime) e Hugo Weaving (dublador do malévolo Megatron).

São eles – e não as fantásticas criaturas de outro mundo – que dão personalidade e vida a uma fábula nipo-americana sobre robôs alienígenas, cuja nave destroçada é descoberta pelos humanos no lado escuro da Lua – motivo da corrida espacial cuja ignição é, aparentemente, a Guerra Fria (no filme, é a descoberta da nave e preciosos componentes roubados por russos e americanos de dentro dela).

Transformers: O Lado Negro da Lua bem que poderia ter meia hora a menos, pois os barulhentos embates e as orgias visuais cansam, a certa altura, o espectador com mais de 12 anos. No entanto, o filme é uma obra de arte em termos de tecnologia e tem predicados para voltar a ser uma febre entre a garotada, como foi nos anos 80 – com direito aos brinquedos da japonesa Hasbro (de novo no mercado), que deram origem aos desenhos e depois aos filmes.

Vida longa aos Autobots. Afinal, quem pode se recusar a ter um Camaro amarelo na garagem que se transforma num robô de oito metros com gigantes olhos azuis que lhe jure lealdade eterna? Só mesmo o atarracado Shia LaBeouf, que já mandou avisar que não fará Transformers 4.

(Juliana Resende/Especial para brpress)

Juliana Resende

Jornalista, sócia e CCO da brpress, Juliana Resende assina conteúdos para veículos no Brasil e exterior, e atua como produtora. É autora do livro-reportagem Operação Rio – Relatos de Uma Guerra Brasileira e coprodutora do documentário Agora Eu Quero Gritar.

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