Acesse nosso conteúdo

Populate the side area with widgets, images, and more. Easily add social icons linking to your social media pages and make sure that they are always just one click away.

@2016 brpress, Todos os direitos reservados.

Jack Black em cena de As Viagens de Gulliver.DivulgaçãoJack Black em cena de As Viagens de Gulliver.Divulgação

Viaje com Gulliver nestas férias

(brpress) - Jack Black encontrou seu rumo em Liliput e se mostra um ator com envergadura suficiente para fazer rir em As Viagens de Gulliver, que estreia nesta sexta (14/01). Por Juliana Resende.
(brpress) – Jack Black encontrou seu rumo em Liliput e se mostra, senão um ator grandioso em As Viagens de Gulliver – que estreia nesta sexta (14/01) no Brasil –, um cara com envergadura suficiente para fazer crianças, jovens e adultos rirem e refletirem, assim meio que como a obra original de Jonathan Swift.

Com caras, bocas, dancinhas e uma pança proporcional a muita cultura pop, Black encarna uma desencanada versão pós-moderna de Lemuel Gulliver, que não envergonharia o também piadista Swift. Ele é o quase quarentão imaturo “cara da correspondência” de uma redação de jornal que toma um chacoalhão de um contínuo que vira, instantaneamente, seu chefe.

Bunda mole?

Com ambição zero e nenhuma fé no próprio taco, Gulliver vive um vida pop e ordinária se escondendo entre playmobils de Star Wars e um sessão e outra de Guitar Hero. Sua queda pela editora de viagens (Amanda Peet), no entanto, culmina numa experiência devastadora: a viagem de Gulliver propriamente conhecida e a viagem de auto-conhecimento que o personagem acaba fazendo ainda que involuntariamente.

Nunca leu o clássico? Tem problema, não. O básico aparece explicadinho no filme de Rob Letterman – deliciosamente atualizado e “aliviado”, já que são duas horas  para as massas com um final feliz e o personagem de Jack Black é mais boa praça (apesar de igualmente desajustado, alienado e extrovertido) que o tornado rabugento alter-ego de Swift.

Xixi nobre

Nosso Gulliver contemporâneo inventa, depois de um ato de “bravura mictorial” na família real de Liliput, que é um nobre líder da Ilha de Manhattan, cuja história de vida é um patchwork de filmes de sucesso. Só com essa bobajada, a gente que é mais bobo e menos culto já acha uma tremenda graça.

Mas irresistível mesmo é a cena em que o chapa de Gulliver, Horatio (Jason Segel), corteja a princesa Mary (Emily Blunt, sempre ótima) com versos da música Kiss, de Prince, e ainda ensaia uns passinhos. É de chorar! A grande sacada do filme é contrapor a formalidade de Liliput (leia-se valores da sociedade) ao escracho e à simplicidadede Jack ‘Gulliver’ Black.

Enfim, um filme de férias! A viagem para o Triângulo das Bermudas está incluída no pacote.

Leia mais sobre As Viagens de Gulliver aqui.
(Juliana Resende/brpress)

Juliana Resende

Jornalista, sócia e CCO da brpress, Juliana Resende assina conteúdos para veículos no Brasil e exterior, e atua como produtora. É autora do livro-reportagem Operação Rio – Relatos de Uma Guerra Brasileira e coprodutora do documentário Agora Eu Quero Gritar.

Cadastre-se para comentar e ganhe 6 dias de acesso grátis!
CADASTRAR
Translate