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Famke Janssen na pré-estreia de João e MariaFamke Janssen na pré-estreia de João e Maria

Baile Famke

(Londres, brpress) - Ex-modelo, atriz e diretora holandesa Famke Janssen fala sobre viver uma bruxa – e que bruxa! –, em João e Maria. Por Juliana Resende e Steffen Michels.

(Londres, brpress) – Vestígios da gélida garoa londrina que, inclemente, umedece o caminho para o tradicional hotel Corinthia– e o sobretudo deste repórter – logo evaporam quando a ex-modelo, atriz e diretora holandesa Famke Janssen adentra,  esfuziante, uma elegante suíte. Ela veste uma blusa de seda nude (sim, “nu”, o novo – e sexy – bege) e uma minissaia preta, irradiando um certo ar de superioridade. Pudera: ela é vertiginosamente alta e calça 42! Nada que a tenha impedido de ficar no 69o. lugar na lista das 102 Mulheres Mais Sexies do Mundo, da revista Stuff.

    Conhecida por papéis fortes em filmes de ação, como X Men (ela é a paranormal Jean Grey, interesse sexual de Wolverine – que ganha um filme para chamar de seu sobre o qual Famke faz mistério, apesar dos rumores de estar no elenco) e pelo marcante papel da vilã mezzo dominatrix mezzo femme fatale de GoldenEye – a russa Xenia Onatopp, famosa por nocautear James Bond –, Famke lança um sorriso aberto, enquanto joga calculadamente o cabelo castanho comprido atrás dos ombros.

    “Acabo de chegar de Nova York”, desculpa-se por um minuto de atraso, e vai logo sentando e cruzando as pernas – mostrando um belo par (também) de botas. Uma coisa bem Mulher Maravilha, aliás tudo a ver com a opinião de Famke sobre super-heroínas: “Mulheres querem ser como elas, homens querem comê-las”.

Endemoniada

    Claro, ela sabe que é linda. Mas sua vitalidade impressiona aos 48. Não à toa, Famke foi escalada para viver a bruxa-mor em João e Maria – Caçadores de Bruxas (Hansel & Gretel: Witch Hunters, 2012),  versão a la Tarantino da fábula João e Maria, dado o alto teor de octanagem e violência do filme. “Quando Tommy [o diretor, Wirkola] me mostrou o script, achei interessante interpretar essa bruxa pavorosa, mas quando fizemos a primeira prova de maquiagem fiquei complemente convencida e disse: ‘Uau! Realmente, estou nessa. Que diversão!'”

    Antes de viver a endemoniada Muriel, Famke deu uma pausa na carreira de atriz por três anos para fazer seu primeiro filme como diretora, roteirista e produtora: Bringing Up Bobby (2011). “Sou workaholic e adoro estar ocupada. Fazendo meu próprio filme fiquei do jeito que o diabo gosta – não tinha tempo de fazer xixi!”

    Em João e Maria, ela se viu sentada por quatro horas todos os dias, para ser maquiada antes de filmar. “Depois desse ritual, não precisava de muito para ser um bruxa má – muito má”, brinca. “Coloquei toda minha agressividade para fora neste papel, mas sempre com aquela pegada de humor negro também típica de Tarantino”, diz Famke, lembrando que “é bom que a gente não se leve muito a sério”.

Hip hop

    Talvez sua leveza encontre espaço em meio a tanta segurança por conta deste lema. Ou talvez venha do que faz, sempre que dá: “Eu me tranco no quarto do hotel em que estou e danço  – adoro dançar”, revela. Que tipo de música? “Hip hop, ou melhor, hip hop antigo”. Famke está em ótima forma, mas nega que tenha uma rotina de fitness.

    Ela é vegetariana e, aparentemente, a coisa que mais ama nesse mundo é seu cão, o Boston Terrier Licorice, do qual não desgruda, nem filmando nem viajando: “É ele que me mantém jovem e saudável!” Além do totó, as outras duas cosias que Famke Janssen não vive sem são: água e uma boa base hidratante.

(Juliana Resende e Steffen Michels/brpress)

Veja fotos da pré-estreia aqui.

Juliana Resende

Jornalista, sócia e CCO da brpress, Juliana Resende assina conteúdos para veículos no Brasil e exterior, e atua como produtora. É autora do livro-reportagem Operação Rio – Relatos de Uma Guerra Brasileira e coprodutora do documentário Agora Eu Quero Gritar.

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