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Auto-medicação cresce no verão

(brpress*) - De acordo com oftalmologista, na estação quente 4 em cada 10 pacientes que sentem desconforto visual já chegam à consulta médica usando colírio por conta própria – o que pode lesar a visão.

(brpress*) – O Brasil está entre os cinco maiores consumidores de medicamento do mundo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta a automedicação como uma grave questão de saúde pública no país pela falta de informação da população para usar o medicamento correto.

  Segundo levantamento da Abifarma (Associação Brasileira de Indústrias Farmacêuticas), 80 milhões de brasileiros se automedicam. O uso incorreto de medicamentos responde por 30% das intoxicações que acontecem no Brasil, mascara doenças e possibilita o sério comprometimento da saúde.

Por conta própria

De acordo com o oftalmologista do Instituto Penido Burnier, Leôncio Queiroz Neto, no verão 4 em cada 10 pacientes que sentem desconforto visual já chegam à consulta médica usando colírio por conta própria, contra uma incidência de 30% no restante do ano.

Os dados constam em um estudo inédito feito pelo especialista com 369 pacientes de novembro de 2006 a meados de janeiro de 2007. “O brasileiro”, comenta, “não vê colírio como remédio porque qualquer que seja a fórmula, provoca uma sensação de alívio imediato, por aumentar a lubrificação da superfície ocular”. Porém, adverte: “Usar colírio inadequado pode prejudicar a visão”.

Dos 369 pacientes examinados, 147 (40%) usaram colírio sem prescrição médica e o vasoconstritor respondeu por 56% da automedicação. De acordo com Queiroz Neto, usar este tipo de colírio por tempo prolongado predispõe à catarata precoce, além de poder mascarar doenças, levando a complicações visuais.

Outro erro cometido por 7 em cada 10 pacientes, destaca, é o compartilhamento do mesmo frasco de medicamento entre várias pessoas da família. “Colírio não deve ser compartilhado, porque possibilita a contaminação cruzada”, ressalta.

Praia e piscina

Crianças e adolescentes com idade entre 9 e 17 anos responderam por 60% dos casos de automedicação do estudo, totalizando 88 pacientes. Desses, 25% estavam com conjuntivite, 30% tinham alergia ocular e 45% irritação nos olhos pelo contato com a água das piscinas ou mar sem proteção. Entre os 59 adultos, 12% apresentaram olho seco, 25% estavam com conjuntivite. Os demais tinham ceratite (inflamação da córnea) e outras doenças oculares comuns na idade adulta.

As recomendações do médico na aplicação de colírio são:

• Lave as mãos antes da aplicação;

• Verifique no frasco se é recomendado agitar o produto antes de usar;

• Incline a cabeça para trás;

• Flexione a pálpebra inferior com o indicador;

• Com a outra mão segure o dosador;

• Coloque o medicamento  sem relar  no bico dosado, evitando a contaminação;

• Feche os olhos por 3 minutos para garantir o efeito;

• Pressione com o polegar o canto interno do olho para reduzir efeitos colaterais;

• Se usar lentes de contato retire-as antes da aplicação;

• Recoloque as lentes de contato depois de 10 minutos da aplicação;

• Em caso de prescrição de mais de um colírio aguarde 15 minutos entre um e outro;

• Só aplicar medicação dentro do prazo de validade estipulado na embalagem. (*) Com LDC Comunicação.

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