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O Mistério de Henri Pick: comédia para amantes de livros.O Mistério de Henri Pick: comédia para amantes de livros.

Comédia francesa para amantes de livros

O Mistério de Henri Pick diverte com a história de um autor desconhecido, mas nem tanto. Por Angélica Campos

(brpress) – Seriam os críticos literários mais que amantes de livros? Escritores frustados? Parece ser o caso no filme O Mistério de Henri Pick (Le Mystère Henri Pick, França, 2019).

Destaque do Festival Varilux de Cinema Francês 2019, a comédia estreia em circuito comercial em 25/07 – não por acaso, Dia do Escritor!

Inveja mata

O filme insiste que o sucesso de um autor desconhecido pode causar tamanha inveja a ponto de o crítico fazer de tudo para negar-lhe a autoria de um best seller.

Mesmo que o empenho em provar a falsidade da autoria lhe causasse a perda do emprego, da mulher e a conquista de inúmeros inimigos.

O crítico literário Jean-Michel Rouche (Fabrice Luchini) e a filha do suposto autor do best seller

Pizzaiolo

No divertido filme de Rémi Bezançon, o crítico literário Jean-Michel Rouche (Fabrice Luchini, ótimo no papel do “detetive” obcecado) não se intimida em denunciar e apurar a farsa, que gira em torno da publicação do romance As Últimas Horas de Uma História de Amor. 

O original é encontrado por acaso e supostamente escrito por Henri Pick, um pizzaiolo recém-falecido, residente numa cidade pequena da Bretanha e completamente desconhecido no mundo literário. 

Biblioteca de Autores Rejeitados

O mistério: a obra foi descoberta numa inusitada Biblioteca de Autores Rejeitados por várias editoras, mantida por uma cuidadosa senhora amante de livros que se orgulha de preservar a memória destes autores desconhecidos.

Explica-se: num mundo em que sequer a memória dos notáveis consegue se perpetuar, dá o que pensar o desejo e o empenho em preservar a memória  “literária” destes rejeitados.

(Angélica Campos/brpress)

#brpressconteudo #livros

Atualizado em 28/04/2025

Angélica Campos

Angélica Campos é historiadora e coautora do livro A Rebelião de Tupac Amaru (Brasiliense), trabalhou no Centro de Apoio à Pesquisa em História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH–USP), e Museu Paulista.

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