Pandemia aumenta extrema pobreza no mundo
Recessão econômica por conta do novo coronavírus deve levar de 88 milhões a 115 milhões de pessoas à extrema pobreza
(brpress) – Segundo o relatório Pobreza e Prosperidade Compartilhada, do Banco Mundial, a extrema pobreza crescerá no mundo em 2020 pela primeira vez em mais de 20 anos, por causa da pandemia da COVID-19, no topo de outros problemas, como conflitos e a mudanças climáticas.
A recessão econômica por conta do novo coronavírus deve levar de 88 milhões a 115 milhões de pessoas à extrema pobreza (viver com menos de US$ 1,90 ou cerca de R$ 10) neste ano, com o total de prejudicados pelo problema batendo em até 150 milhões até 2021.
O relatório também conclui que muitos dos novos pobres estarão em países já com taxas altas de pobreza. Na América Latina e no Caribe, a expectativa do Banco Mundial é que ao fim de 2020 a taxa de pobreza extrema esteja em 4,2% da população, ou 27,5 milhões de pessoas. Em 2017, ela estava em 3,9%, ou 24,4 milhões.
Brasil
No Brasil, com13,5 milhões (6,5%) vivendo em extrema pobreza e 52,5 milhões na linha da pobreza (com US$ 5,5, cerca de R$ 22 por dia), trabalhadores que não chegaram a completar o ensino médio tiveram quedas de até 25% no primeiro semestre de 2020 em relação ao que costumavam ganhar no mês, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Covid, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), organizados pela consultoria IDados.
A pandemia matou mais de um milhão de pessoas em todo o mundo em 2020. Os bloqueios e uma recessão econômica global afetaram desproporcionalmente aqueles que vivem ou são vulneráveis à pobreza.
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