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Camélia tem cenário de Beatriz Milhazes aberto à visitação. Foto: DivulgaçãoCamélia tem cenário de Beatriz Milhazes aberto à visitação. Foto: Divulgação

Irmãs Milhazes em pas de deux

(Rio de Janeiro, brpress) - Nova coreografia de Marcia Milhazes, Camélia, tem cenário assinado pela irmã, a artista plástica Beatriz Milhazes.

(Rio de Janeiro, brpress) – Começa nesta quinta (01/11) e vai até 25/11, no Mezanino do Espaço Sesc, temporada da nova coreografia de Marcia Milhazes, Camélia, que tem cenário assinado pela irmã, a artista plástica Beatriz Milhazes. Como atração à parte, o palco montado estará aberto à visitação do público antes do espetáculo.

    O chão é todo dourado, assim como os figurinos das bailarinas. Do alto, pendem cinco instalações que exploram explosões de cores, luz e formas – marca do trabalho de Beatriz Milhazes.

    Neste novo espetáculo, Marcia Milhazes quer trazer o público ainda mais para perto dos artistas e remarcar o entrelaçamento da dança com as artes plásticas, a música e a literatura. “Essas férteis misturas já são parte do caráter do grupo como caminhos de pesquisa estética”, diz a coreógrafa carioca.

    Camélia traz, ainda, uma inédita relação com os espaços ditos cênicos – ou não-cênicos. O gatilho desta proposta foi o convite do Museu de Arte Contemporânea de Valencia, na Espanha, para montar uma performance num espaço de exibição de artes plásticas.

    Vale lembrar que a irmã Beatriz já havia feito dobradinha com Marcia em Tempo de Verão, de 2004; e os móbiles têm parentesco com a obra Aquarium, produzida com pedras e metais preciosos, a convite da Fondation Cartier, em Paris.

Música
    
    Três blocos, de quinze a vinte minutos cada, compõem o trabalho. Solos, duos e trios se sucedem em cada tempo: no primeiro, ao som da música barroca brasileira, com o cravista Marcelo Fagerlande interpretando peças de Carlos Seixas, Padre José Maurício e Heitor Villa-Lobos, e a viola da gamba de Jordi Savall.

No segundo bloco, o concretismo e o modernismo brasileiros surgem pelo som de Villa-Lobos trazendo, por exemplo, o pouco ouvido Prelúdio no. 2 para piano e violoncelo, com Cristina Ortiz e Antonio Meneses.

O terceiro movimento embarca na música de repetição, usando peças de um dos papas do gênero, Terry Riley, e finaliza com o mesmo barroco brasileiro. “Na primeira coreografia que criei, em 1983, eu já usava Villa-Lobos”, lembra ela.

Flores

    O nome da coreografia evoca a flor que veio do Oriente, símbolo presente em tantos momentos da história e da arte literária e musical – da Dama das Camélias a Billy Holliday.

“Camélia sugere espiritualidade; e adorei a ideia de usar um nome de flor”, explica Marcia. Na obra de Beatriz Milhazes, as flores são uma das marcas registradas – e estão presentes também neste cenário, nas cascatas coloridas que descem do teto.

Visitação cenário:  de quinta a sábado das 18h as 20h30 e dom, das 18h às 19h30.

Espetáculo: quinta a sábado, às 21h30, domingo, às 20h. Até 25/11.

Ingressos R$ 20,00 (inteira); R$ 5,00 (associados do Sesc) e R$ 10,00 (jovens de até 21 anos, maiores de 60 anos, estudantes e classe artística)

Horário da Bilheteria: de 15h às 19h para venda antecipada; depois desse horário, somente para os espetáculos do dia.

Classificação etária: Livre.

Acesso para portadores de necessidades especiais.

80 lugares.

Espaço Sesc – Rua Domingos Ferreira, 160; (21) 2547 0156

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