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AVC mata um em cada cinco

(brpress*) - É o que aponta estudo da Academia Brasileira de Neurologia. Isso representa 11 mortes após uma hora, 268 ao final de um dia, 97.881 ao longo de uma ano somente no Brasil.

(brpress*) – Estudo recente da Academia Brasileira de Neurologia (ABN) aponta que um brasileiro morre a cada cinco minutos vitimado por doenças cerebrovasculares, sobretudo por acidente vascular cerebral (AVC). Isso representa 11 mortes após uma hora, 268 ao final de um dia, 97.881 ao longo de um ano.

A análise foi realizada a partir de dados de 2008, do Ministério da Saúde, acerca da temática. Especialistas da entidade, contudo, possuem estimativas ainda mais contundentes. Segundo eles o AVC é responsável por matar mais de 100 mil pessoas por ano. É a principal causa de mortes do país – isso ano após ano.

Em âmbito mundial, a doença mata uma pessoa a cada seis segundos, segundo a Organização Mundial de Saúde.

Para melhor esclarecer a população acerca dos sintomas, tratamentos e, principalmente, as formas de prevenção do acidente vascular cerebral, a Academia Brasileira de Neurologia se une à Rede Brasil AVC e Sociedade Brasileira de Doenças Cerebrovasculares para promover, em todo o país, caminhadas, palestras e distribuição de informativos sob a temática da doença.

A relação completa de ações estará disponível no www.abneuro.org .

BOX – Entenda e evite  o AVC

(brpress) – O Acidente Vascular Cerebral decorre da insuficiência no fluxo sanguíneo em uma determinada área do cérebro. Essa falta ou restrição no fornecimento de sangue pode provocar lesão ou morte celular, além de danos nas funções neurológicas. Quando originado por obstrução de vasos sanguíneos, o AVC classifica-se como isquêmico, quando é resultado por uma ruptura do vaso, caracteriza-se como hemorrágico.

– Acidente vascular isquêmico ou infarto cerebral: responsável por 80% dos casos de AVC. Esse entupimento dos vasos cerebrais pode ocorrer devido a uma trombose (formação de placas numa artéria principal do cérebro) ou embolia (quando um trombo ou uma placa de gordura originária de outra parte do corpo se solta e pela rede sanguínea chega aos vasos cerebrais).

– Ataques isquêmicos transitórios, como o próprio nome indica, correspondem a obstruções temporárias do sangue a uma determinada área do cérebro. Geralmente, originado do acúmulo de plaquetas agregadas em placas nas paredes dos vasos ou formação de coágulos no coração. Os sinais e sintomas desse ataque são os mesmos do AVC, contudo tem duração de poucos minutos e deve servir de alerta para que o paciente procure assistência médica imediatamente, pois nesses casos o risco de um AVC é iminente.

– Acidente vascular hemorrágico: o rompimento dos vasos sanguíneos se dá na maioria das vezes no interior do cérebro, a denominada hemorragia intracerebral. Em outros casos, ocorre a hemorragia subaracnóide, o sangramento entre o cérebro e a aracnóide (uma das membranas que compõe a meninge). Como conseqüência imediata, há o aumento da pressão intracraniana, que pode resultar em maior dificuldade para a chegada de sangue em outras áreas não afetadas e agravar a lesão. Esse subtipo de AVC é mais grave e tem altos índices de mortalidade.

Sintomas e sinais de alerta

Muitos sintomas são comuns aos acidentes vasculares isquêmicos e hemorrágicos, como dor de cabeça muito forte, sobretudo se acompanhada de vômitos; fraqueza ou dormência no corpo, geralmente afetado um dos lados do corpo; paralisia (dificuldade ou incapacidade de movimentação); perda súbita da fala ou dificuldade para se comunicar; perda da visão ou dificuldade para enxergar com um ou ambos os olhos.

Outros sintomas do acidente vascular isquêmico são tontura, perda de equilíbrio ou de coordenação. Os ataques isquêmicos podem manifestar-se também com alterações na memória e da capacidade de planejar as atividades diárias, bem como a negligência. Neste caso, o paciente ignora objetos colocados no lado afetado, tendendo a desviar a atenção visual e auditiva para o lado normal, em detrimento do afetado.

Aos sintomas do acidente vascular hemorrágico intracerebral podem-se acrescer náuseas, vômito, confusão mental e, até mesmo, perda de consciência. O acidente vascular hemorrágico subaracnóide, por sua vez,

comumente é acompanhado por sonolência, alterações nos batimentos cardíacos

e freqüência respiratória e eventualmente convulsões.

Tratamento imediato

O atendimento tão logo ocorra o AVC propicia melhor prognóstica e maior chance de sobrevivência.

Entre os recentes avanços no tratamento do acidente vascular cerebral isquêmico estão erapias capazes de dissolver o coágulo, como os trombolíticos, e restaurar o fluxo sangüíneo para o cérebro. Essas intervenções possuem maior eficácia quando desempenhadas até três horas após o início dos sintomas. O tratamento da hemorragia cerebral também é mais eficiente quando o paciente é atendido nas primeiras horas.

Mesmo que não seja hospitalizado imediatamente, o paciente deve ser encaminhado ao hospital o mais rápido possível, para receber tratamento apropriado. O diagnóstico realizado no hospital é fundamental na distinção do Acidente Vascular Cerebral de outras doenças igualmente graves e com sintomas semelhantes.

Fatores de risco

A maioria dos fatores de risco para AVC são passíveis de intervenção, portanto é possível se fazer um tratamento preventivo. A chamada prevenção

primária.

    Entre os fatores de risco que podem ser modificados destacam-se:

·          Hipertensão;

·          Diabetes;

·          Tabagismo;

·          Consumo freqüente de álcool e drogas;

·          Estresse;

·          Colesterol elevado;

·          Doenças cardiovasculares, sobretudo as que produzem arritmias;

·          Sedentarismo;

·          Doenças hematológicas.

(*) Com Trixe Comunicação Empresarial.

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