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Osteoporose atinge 10 milhões de brasileiros

(brpress*) - Diagnóstico tardio da "epidemia silenciosa do século" aumenta custos e diminui qualidade de vida do paciente.

(brpress*) – Considerada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) um problema de saúde pública no mundo, a osteoporose, uma doença relacionada à idade e que afeta a forma como as células ósseas se renovam, tornando o osso menos denso e mais propenso a quebras e fraturas, vem sendo definida também como epidemia silenciosa do século.

Dados da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) apontam que as fraturas por causa da doença ocorrem oito vezes mais do que câncer de mama, sete vezes mais do que derrame cerebral e três vezes mais do que doenças coronárias.

Informação

No Brasil, já são cerca de 10 milhões de pessoas com osteoporose, o equivalente a um paciente para cada 17. Embora não tenha cura, quanto mais cedo for diagnosticada, mais eficaz é o tratamento.

Por isso, um dos fatores importantes tanto na prevenção quanto no tratamento é o esclarecimento, que pode ser decisivo para melhorar a qualidade de vida do portador da osteoporose, além de diminuir custos na área de saúde.

Segundo o Ministério da Saúde, em 2004, por exemplo, foram gastos cerca de R$ 28 milhões de reais com fraturas de quadril por osteoporose. “O diagnóstico tardio da osteoporose pode custar muito caro, pois a doença pode ser descoberta numa fase já tão avançada que medidas como a ingestão de vitamina D e de suplementos de cálcio podem não surtir mais efeito”, alerta o reumatologista Sérgio Bontempi Lanzotti, diretor do Iredo, Instituto de Reumatologia e Doenças Osteoarticulares.

Internações

A cada ano, o Sistema Único de Saúde (SUS) tem gastos crescentes com tratamentos de fraturas em pessoas idosas. Em 2009, foram R$ 57,61 milhões com internações (até outubro) e R$ 24,77 milhões com medicamentos para tratamento da osteoporose. Em 2006, foram R$ 49 milhões e R$ 20 milhões respectivamente.

A quantidade de internações aumenta a cada ano e as mulheres são as mais atingidas. Entre elas, foram 20.778 mil internações em 2009, contra 10.020 mil entre eles. Segundo Lanzotti, as mulheres representam o maior grupo de risco da doença devido à redução de seus níveis de estrógeno, que caem com a idade.

“O maior problema para o diagnóstico da osteoporose é que ela não apresenta nenhum sintoma até o aparecimento da primeira fratura. O perigo está na possibilidade de ocorrência de quedas e fraturas múltiplas até o diagnóstico”, observa o especialista.

Prevenção

Alimentação balanceada e rica em cálcio pode evitar a osteoporose. A ingestão mínima de 1.200 mg de cálcio por dia já é suficiente para manter os ossos saudáveis. Para quem não gosta de leite, pode optar por outros laticínios como queijo e iogurte.

Mas não é só a alimentação a grande aliada na prevenção da doença. A adoção de hábitos saudáveis no dia a dia, incluindo atividade física regular, exposição ao sol em horários adequados e abandono do tabagismo, ajuda na diminuição da perda óssea.

“As medidas preventivas, bem como os subsequentes tratamentos preventivos, reduziriam o risco de ocorrência de uma segunda fratura pela metade. É fundamental investigar as causas da primeira fratura a fundo, para evitar que a segunda ocorra. E, após a primeira queda, é necessária a introdução de medidas preventivas imediatamente para um bom manejo da doença”, diz Sérgio Lanzotti.

Idosos

A queda em idosos é apontada pelo diretor do Iredo como causa de sérios prejuízos à qualidade de vida desse grupo populacional, podendo acarretar em imobilidade, dependência dos familiares, sem falar no índice de mortalidade pós-cirúrgico. Nos casos mais graves, pode levar até a morte.

“Considerando todo o país, somente em 2005 foram 1.304 óbitos por fraturas de fêmur. E, em 2009, esse número subiu para 1.478”, alerta o médico. O diagnóstico precoce da osteoporose pode ser obtido por meio do exame de densitometria óssea.

Todas as mulheres com mais de 50 anos que caíram e sofreram fraturas, explica Lanzotti, devem se submeter ao exame para verificar a possibilidade da existência de osteoporose e avaliar o risco de fraturas no futuro.

(*) Com informações da MW Consultoria de Comunicação.

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