
Criança aprende cedo
(brpress) - É a partir do primeiro ano de idade que os ensinamentos se tornam constantes e são ndispensáveis para a educação do dia-a-dia da criança.
(brpress) – Os primeiros passos e as primeiras palavras do bebê são atentamente acompanhados e registrados pela família. Assim é também ao contrário: o bebê está atendo a tudo que a família pode ensinar. Todos esses momentos são importantes para o aprendizado da criança que, com o passar do tempo, vai adquirindo e desenvolvendo sua personalidade através dos acontecimentos.
“Antes do primeiro ano de idade, o bebê começa a engatinhar. Quer pegar tudo ao seu alcance para saber a textura, temperatura e gosto. É a partir daí que os ensinamentos se tornam constantes e são indispensáveis para a educação do dia-a-dia da criança”, explica a fonoaudióloga Ana Paula Bautzer, da Clínica de Especialidades Integrada.
Ao completar um ano de idade, a criança imita qualquer ação do adulto, que é seu espelho constante. Muitos começam a querer andar em pé e sozinhos. Algumas quedas são inevitáveis, nesta busca pela independência. Aos adultos compete apenas acompanhar este momento e respeitar a individualidade da criança.
Fala e linguagem
A fonoaudióloga afirma que os bebês devem ser estimulados desde o seu nascimento. Qualquer toque, conversa e novas experiências serão benéficas à evolução da fala e da linguagem. “Além disso, os pais devem ensinar os filhos a pronuncia correta das palavras, mesmo que de imediato não consigam pronunciá-las”, ensina a fonoaudióloga.
“Observando a criança, costumamos nos perguntar: onde ela teria aprendido isso? A resposta para esta pergunta é simples: as crianças tentam expressar tudo aquilo que já nos viram fazer”, diz a Dra. Bautzer. “É como se tivéssemos um espelho à nossa frente, refletindo exatamente nossos gestos e manias. Por isso, é fundamental saber como falar e agir com seu filho.”
Aprendendo a negociar
Para alguns pais, a idade mais complicada para educar é a que vai dos 2 aos 5 anos. E é nessa fase de reconhecimento da vida da criança que as preocupações só aumentam. Agora, ao invés de balbuciar pequenas frases ligadas a uma ação, a criança procura outras formas de comunicação, aprendendo a questionar, testar limites, negociar.
Outra característica nesse período é saber quando as crianças estão prontas para começar a ficar sem as fraldas. Esse é um período de adaptação, que precisa ser respeitado. Se a criança demorar em deixar as fraldas, não se preocupe, não existe um tempo certo. Elas não devem ser forçadas a abandonar as fraldas, sob pena de desenvolver sérios problemas de incontinência urinária ou de intestino preso.
Estes primeiros anos são essenciais e precisam ser acompanhados com atenção, pois é no início da vida que os pais podem detectar algum problema e decidir se a criança precisa ou não de um acompanhamento médico ou de outro profissional específico.
(*) Com informações de Sacha Oliveura Assessoria de Comunicação.