Dieta está associada à doença

(brpress) – Maior estudo sobre tema indica que efermidade, responsável por dor durante o sexo e dificuldades para engravidar, tem chances menores de aparecer com alimentação baseada em Ômega-3.

(brpress) – A pesquisa americana A Prospective Study of Dietary Fat Consumption and Endometriosis Risk, publicada no jornal Human Reproduction, sugere que o tipo de dieta pode aumentar ou diminuir as chances do aparecimento da endometriose em mulheres. O trabalho é o maior já realizado para investigar esta ligação e o primeiro a identificar um fator de risco modificável para a doença.

Segundo o estudo, conduzido pela pesquisadora da Universidade de Harvard (EUA) Stacey Missmer, as mulheres que seguiram dietas ricas em alimentos com ácidos graxos Ômega-3 tiveram chances 0,78% menores de desenvolver endometriose. Por outro lado, as que consumiam uma maior quantidade de gordura trans aumentaram em 1,44% os riscos para a doença. 

Testes 

A pesquisa reuniu dados de cerca de 120 mil enfermeiras dos EUA, entre 25 e 42 anos, não portadoras da endometriose no início do estudo. As voluntárias, que acabaram ou não sendo diagnosticadas com o problema, forneceram dados sobre suas dietas por mais de 12 anos.

“Assim como os médicos já fazem recomendações sobre o estilo de vida, visando prevenir doenças cardiovasculares e diversos tipos de câncer, é hora de acreditarmos que os fatores modificáveis também podem ser identificados no campo da saúde reprodutiva, visando à redução dos casos de infertilidade”, diz o ginecologista e diretor da Clínica Gera (SP), Prof. Dr. Joji Ueno.