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Pierre Lévy prevê substituição do livro didático e do caderno por tablets. Divulgação/ fetems.org.brPierre Lévy prevê substituição do livro didático e do caderno por tablets. Divulgação/ fetems.org.br

Livro X tablet na sala de aula

(brpress*) - Substituição do didático e caderno por computadores divide opiniões de Bill Gates e e Pierre Lévy.

(brpress) – Sem querer, dois figurões da atualidade – cada um extremamente influente em sua área – entraram em conflito. De um lado está Bill Gates, o criador de uma das maiores empresas de tecnologia do mundo, a Microsoft e, do outro Pierre Lévy, um dos mais notáveis filósofos da informação em atividade. O pomo da polêmica são o papel dos tablets na sala de aula. Enquanto Gates considera que os tablets não ajudam na educação, Lévy vai na contramão.

    Gates disse, durante uma entrevista ao Chronicle of Higher Education, que aparelhos como iPad (da Apple, concorrente da Microsoft)  não atendem às necessidades do aluno. Um dos principais argumentos de Gates é o fato de que “você realmente tem de mudar o currículo e o professor” para adaptá-los à tecnologia.

Fé nos gadgets

Lévy, que esteve em Brasília participando do 5º Congresso Internacional da Rede Católica de Educação, põe tanta fé nos gadgets que os vê como substitutos do livro didático e do caderno.

“A priori, eu diria que é importante ensinar a escrever à mão”, considerou o sociólogo, que é professor da Universidade de Ottawa (Canadá). “É importante manter isso assim, como fazer o cálculo mental, apesar de todo mundo ter calculadora.”

    Gates discorda. Para ele, “isso nunca vai funcionar em um dispositivo em que você não tem uma entrada para teclado. Quero dizer: os alunos não estão lá apenas para ler as coisas – eles deveriam realmente ser capazes de escrever e comunicar”.

    O co-fundador da Microsoft sugere que um PC de baixo custo seria uma solução melhor, pois permitiria que os alunos fossem “altamente interativos”.

Facebook

    O sociólogo defende ainda o uso das redes sociais para ensino e aprendizagem. O próprio Lévy obriga os seus alunos a criarem grupos no Facebook, postarem textos ou vídeos e participarem de grupos de discussão.

    “O Facebook é apenas uma das mídias sociais em um contexto de participação. Não são as novas mídias que terão impacto negativo. São as pessoas que postam coisas negativas. É como se perguntar qual o impacto negativo da linguagem porque tem muita mentira. Não é a linguagem que tem impacto negativo, são os mentirosos!”, defendeu.

    Gates e Lévy entram em acordo, entretanto, sobre a necessidade de se trabalhar com políticas de inclusão, para que os alunos tenham acesso a esses dispositivos.

    E para você, leitor, quem está com a razão?

(*) Com informações da Agência Brasil
e AdNews.

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