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Uma das pinturas de Arnaldo Baptista que integram sua primeira individualUma das pinturas de Arnaldo Baptista que integram sua primeira individual

Arnaldo Baptista expõe arte mutante

(São Paulo, brpress) - Ex-Mutantes pinta e desenha há 30 anos, mas só aos 63, ele faz sua primeira exposição individual, Lentes Magnéticas.

(São Paulo, brpress) – O ex-Mutantes Arnaldo Dias Baptista tem produzido mais arte que música nos últimos 30 anos. Mas só recentemente, em março deste ano, aos 63 anos, ele fez sua primeira exposição individual, Lentes Magnéticas, na Galeria Emma Thomas.
   
    Lentes Magnéticas faz parte de um projeto que prevê ainda o lançamento de um livro, em 2013, contendo fotos e fichas técnicas das 120 obras da série. A mostra conta com cenografia assinada pelo arquiteto e especialista em projetos museográficos Alvaro Razuk.

    Foi a partir de 2010 que, representado pelas galeristas Flaviana Bernardo e Juliana Freire, da galeria Emma Thomas, Arnaldo Dias Baptista passou a integrar o circuito oficial das artes plásticas.

    Ele participou de duas exposições coletivas, da SP-Arte (2010) e da mostra de inauguração do espaço das galerias Baró e Emma Thomas (2010), na Barra Funda, em São Paulo. Em 2011, Arnaldo participou novamente da SP-Arte, ao lado de jovens artistas. Ainda em 2011, suas obras foram expostas na ArteBA, feira de arte contemporânea em Buenos Aires.
 
Outsider art

    Lentes Magnéticas se aproxima das discussões de arte naïf, arte bruta, folk art ou outsider art. A estética se mantém com códigos similares aos de artistas como Henry Darger (1892-1973) e o multidisciplinar Devendra Banhart.

    Segundo Juliana Freire, as obras de Arnaldo Dias Baptista refletem sua filosofia, poesia, senso de humor e criatividade vanguardista, características já conhecidas em sua carreira musical.

Cor do som

    “Arnaldo trabalha de forma espontânea, experimental e com ênfase no imaginário fantástico. A expressividade através do uso de cores e texturas permeia tanto o universo da psicodelia, da metafísica, quanto da arte contemporânea”, comenta a galerista.

    ‘’Quando eu pinto, por vezes tenho inspirações vindas do meu conhecimento musical e, em outros casos, são inspirações visuais. É a expressão do que a minha alma diz sobre o sol, sobre as nuvens…”, explica Arnaldo.

    “Construí esse novo caminho de criação, por enxergar minha alma de uma forma que conecta a música às artes plásticas. Por exemplo, a música pode ser um presente quando ela maximiza a perfeição do significado da conjunção entre som e luz, como se pudesse ser, quem sabe, um som visual’’, observa.
 
    Flaviana Bernardo, galerista da Emma Thomas, acredita que, com forte narrativa, ousadia e liberdade, o trabalho do artista apresenta uma ligação com o místico e o primitivo por meio de uma simbologia própria. “Arnaldo não passa por filtros como outros artistas. Seus desenhos e pinturas se aproximam muito da escrita, como uma fábula. Há uma característica bruta, intensa”, comenta.

O músico

    Em outubro de 2011, Arnaldo voltou aos palcos com o show Arnaldo Dias Baptista Solo Voador, no Sesc Belenzinho-SP. Ao piano de cauda, tocou e cantou quase a cappella. é No repertório, desfilou canções como Cê Tá Pensando que Eu Sou Loki?, Não Estou Nem Aí, Jesus Come Back to Earth e Balada do Louco, além das inéditas I Dont’ Care e Walking in the Sky, que estarão em seu novo álbum, Esphera.

Os ingressos esgotaram duas horas após abertura da venda antecipada.

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