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Cartaz que integra a mostra sobre os 100 anos da Revolução RussaCartaz que integra a mostra sobre os 100 anos da Revolução Russa

Revolução Russa é tema de mostras em centenário

(Londres/São Paulo, brpress) - Enquanto o festival É Tudo Verdade traz retrospectiva de documentários soviéticos, a Biblioteca Britânica exibe raridades em Russian Revolution: Hope, Tragedy, Myths.
(Londres/São Paulo, brpress) – A Rússia está em pauta – e não apenas por causa do atentado no metrô de São Petersburgo, ocorrido na última segunda-feira (03/04). Em 2017, diversos eventos celebram os 100 anos da Revolução Russa de 1917. 

 Enquanto o festival É Tudo Verdade traz a suas edições em SP e Rio (19 a 30/04) uma retrospectiva de documentários soviéticos, a Biblioteca Britânica, em Londres, aposta na exposição Russian Revolution: Hope, Tragedy, Myths (‘Revolução Russa: Esperança, Tragédia e Mitos’), de 28/04 a 29/08.

 Documentários e debate

“A produção documental da União Soviética foi intensa e, de certa forma, se deu em condições sociopolíticas parecidas com a da ditadura brasileira, já que os filmes eram fomentados e censurados pelo Estado e os cineastas tinham de encontrar um meio termo para contar suas histórias”, diz o diretor do É Tudo Verdade, Amir Labaki. 

Ele escolheu filmes pouco conhecidos do país, com destaque para Avante, Soviete! (1926), de Dziga Vertov – que será tema do debate 100: De Volta à URSS, com o diretor russo Vitaly Mansky e o especialista em cinema soviético Luis Felipe Labaki, dia 22/04, após a sessão das 16h do filme. 

Manuscritos e raridades

Exibindo pela primeira vez na história, manuscritos como uma ficha cadastral de Lênin escrita à mão pelo próprio e raridades de ambos os lados do conflito, como a primeira edição do Manifesto Comunista e originais de propaganda antibolchevique, a British Library promete mostrar sob um olhar renovado o grande abalo sísmico em um mundo em chamas que resultou no primeiro país comunista do mundo, explorando fatos políticos e motivações pessoais de líderes como Lênin e Trotsky, e de gente do povo.

Cinema-poder

Dziga (palavra ucraniana que significa roda que gira sem cessar) Vertov (do russo “vertet”, que significa rodar, girar), cujo nome verdadeiro era Denis Arkadievitch Kaufman, se declarava futurista e depois construtivista, estando alinhados aos movimentos artísticos das vanguardas europeias.

Após o discurso em que Lênin diz considerar o cinema como principal meio de divulgação da nova ordem social que se instala na União Soviética, Vertov se coloca à disposição do Kino Komittet de Moscou, tornando-se redator e montador do primeiro cine-jornal de atualidades do Estado soviético: o Kinonedelia (Cinema Semana).

Câmera na mão

Seu filme Um Homem com Uma Câmera é um marco na história do cinema, como documentário. Silencioso e rico em imagens da União Soviética sob os mais diversos ângulos, a obra de Vertov pretendia desvelar os segredos do cinema, da técnica e da linguagem cinematográfica.

Dada a grandiosidade de sua produção, tanto prática quando teórica (Dziga escreveu vários manifestos), ele se destaca em meio a  outros cineastas icônicos da Revolução Russa, como Eisenstein, Pudovkin e Barnet, também tendo seus filmes exibidos e discutidos no curso Film and the Russian Revolution, que é parte da celebração da Revolução Russa na Biblioteca Britânica. 

 

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