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Um das fotos de Andrea Lavezzaro: modelos são meninas comunsUm das fotos de Andrea Lavezzaro: modelos são meninas comuns

Despida de tabu

(São Paulo/Berlim, brpress) - Assim é Andrea Lavezzaro, fotógrafa especializada em nus femininos nada convencionais. Por Juliana Resende.

(São Paulo/Berlim, brpress) – Ela é mais conhecida pelas peladas. Não, Andrea Lavezzaro não é craque de futebol feminino de várzea. A moça é fotógrafa e a única brasileira a clicar outras mulheres nuas para o site Suicide Girls (SuicideGirls.com), especializado no assunto. Esse trabalho é o tema do workshop A Arte do Nu, que ela mais o fotógrafo Yogue Alencar ministram no Brasil em 2015. Recentemente, Recife teve um (28/02), depois de lotar duas turmas em São Paulo, no começo de fevereiro. Fotos e mais informações podem ser acessadas no site http://yoguealencar.com.br/artedonu/ .

    Paralelamente à curvas dos corpos, Andrea enveredou para assuntos da alma clicando manifestações espirituais afro-brasileiras, especialmente na Bahia – onde ela passou uma temporada antes de seguir para o Recife. Entrando numa nova fase, ela também fotografa temas com viés político e social – “algo com que me identifico muito”, diz. Para atuar nestas duas frentes tão distintas, mas igualmente instigantes, a fotógrafa dividiu seu nome: Andrea Laz, para os nus, e Lavezzaro para um trabalho para o qual conta com mentoria da célebre agência Magnum, e que pode ser apreciado no site http://lavezzaro.com/.

Bombando no Instagram

    “Agora eu sou duas, haha!”, diverte-se Andrea. Mais divertido ainda é seu pseudônimo I Saw Your Girlfriend Naked (“Eu vi sua namorada nua”, em inglês), que, em menos de dois meses,  já tem mais de 14 mil seguidores no Instagram. Radicada em Berlim desde 2007, Andrea clica peladas desde 2005. São meninas fora do padrão “Playboy” de beleza mas que têm “algo a mais”. Tiram a roupa para suas lentes em busca de cumplicidade, aceitação e, claro, admiração. Esse trabalho deu a Andrea um bocado de mídia. Mas agora, na casa dos 30 anos, ela sente que quer ir além do nu – quer despir lugares e pessoas. E não só mulheres: “Homens também são bem-vindos”, anuncia.

    Andrea, para quem a nudez dos outros e a própria não são tabu, e que já se autofografou em preto e branco, diz que, nos novos trabalhos procura diversificar e  “se tiver de ter um corpo desnudo que tenha um motivo não necessariamente sexual”. A fotógrafa acredita que é mesmo em território nacional que vai encontrar o que está buscando. “Quero mostrar mais Brasis que boa parte do Brasil, quiçá do mundo, desconhece”, diz. Para ela, por mais que temas mesclando religião e sexo possam soar como clichê, ainda são um bicho-de-sete-cabeças para muita gente dita moderninha.

(Juliana Resende/brpress)

Juliana Resende

Jornalista, sócia e CCO da brpress, Juliana Resende assina conteúdos para veículos no Brasil e exterior, e atua como produtora. É autora do livro-reportagem Operação Rio – Relatos de Uma Guerra Brasileira e coprodutora do documentário Agora Eu Quero Gritar.

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