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(brpress) - Enquanto Thiago Alcântara arrasa na Europa, Brasil assiste passivamente à perda de indiscutível talento para seleção. Mais: Palmeiras e Alemanha. Por Márcio Bernardes.

Márcio Bernardes*/Especial para brpress

(brpress) – Quando Thiago Alcântara nasceu, em San Pietro Vernótico, no dia 11 de abril de 1991, nascia também um futuro craque para o futebol do nosso país. Afinal, os pais Iomar e Valéria eram brasileiros e viviam ocasionalmente na Itália, porque o varão da família jogava no Lecce.

O tempo passou e o já tetracampeão mundial Mazinho foi atuar na Espanha. Enquanto ele defendia o Valência, Celta, Elche e Deportivo Alavés, o menino Thiago mostrava categoria com a bola nos pés.

O meia veio terminar a carreira no Brasil, jogando pelo Vitória, em 2001. Enquanto isso, o filho jogou nas escolinhas do Flamengo. Como o garoto tem duas nacionalidades (italiana e brasileira) e a cidadania espanhola, ficou mais fácil para o Ureca buscá-lo na Gávea e levá-lo de volta para a Europa.

Daí foi um pulo para olheiros do Barcelona transferi-lo para a Catalunha. Desde 2005, ele aprimora no Nou Camp a sua técnica, a tal ponto de os treinadores das seleções de base da Espanha convocá-lo, nos últimos tempos, em todas as categorias.

Segundo as regras da Fifa, quando um jogador defender uma seleção principal em uma partida oficial, ele está impedido automaticamente de jogar por qualquer outro país. Thiago deverá ser convocado para a primeira partida da Espanha pelas eliminatórias da Copa de 2014.

Passividade

Enquanto isso, a CBF e Mano Menezes assistem passivamente à perda de um indiscutível talento, que muito poderia ajudar a seleção brasileira.

Segundo especialistas, vários garotos brasileiros que saíram cedo do país estão jogando na Europa e vão acabar servindo às seleções de diversos países, deixando para trás a oportunidade de brilhar na outrora cintilante camisa verde-amarelo.

Prestígio abalado

Beckham declarou que desconfiou do futebol da seleção brasileira na Copa de 2010. Depois de assistir à partida da semana passada contra a Alemanha, ele afirmou com todas as letras que o Brasil já era.

Está definitivamente estremecida a admiração de todos aqueles que gostam de futebol por uma seleção que ganhou cinco vezes o título mundial.

Não é apenas porque perdemos as duas últimas Copas que chegamos a esse ponto. Os treinadores que dirigiram a seleção recentemente armaram esquemas toscos, estilos de jogo que mais entristecem do que alegram.

Gol? Só se der

Mesmo reconhecendo a fase de renovação no time brasileiro, não é possível que craques do nível de Neymar, Ganso, Pato, Daniel Alves, entre outros, defendam a seleção brasileira como se estivessem com as pernas amarradas.

A primeira grande preocupação dos técnicos é não tomar gols. A segunda é defender. E a terceira é ir para frente, sempre com a preocupação de não abrir flancos nas costas, e se der, marcar um golzinho de vez em quando.

BAMBAMBÃ

A Alemanha derrotou o Brasil, com muito entrosamento e organização tática. Além disso, mostrou que a renovação na equipe é feita com muita competência e critério. Göetze provou que é muito bom de bola. E os alemães ainda não contaram com Özil, que está em pré-temporada com o Real Madrid…Trata-se de um time de respeito, que se continuar assim, será favorito na Copa de 2014… E outro fato que é muito importante: os veteranos (Schweinsteiger, Klose e Lahm) não são esquecidos.Equilíbrio – esta é a palavra.Abre o olho, Mano!

BUMBUMBUM

Marcos falou, após a derrota para o Vasco, em São Januário, pela Copa Sul-Americana que, com esse time, é melhor o Palmeiras nem se classificar para a Libertadores, porque vai passar vergonha. E o goleiro tem razão.

A equipe de Felipão é limitada. Os queridinhos Kléber e Valdivia não jogam nada faz tempo. E a dependência das bolas paradas é evidente.

Parece que o goleiro do Verdão exagerou, mas ele está mais do que certo. O Palmeiras, em 2011, não vai muito longe…

(*) Comentarista veterano de esportes, com diversas Copas equatroOlimpíadas no currículo, Márcio Bernardes é âncora da RedeTransaméricade Rádio, professor universitário e colunista da BR Press.Fale com [email protected] ou pelo Twitter @brpress.

Márcio Bernardes

Comentarista veterano de esportes, com diversas Copas e Olimpíadas no currículo, Márcio Bernardes é âncora da Rede Transamérica de Rádio e sua coluna foi licenciada pela brpress ao Yahoo Brasil.

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